sábado, 10 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Ìdolos Corinthianos - Jorge Henrique
O "Operário". Esse foi o adjetivo dado pelo técnico Mano Menezes para o atacante e novo xodó da torcida, Jorge Henrique. Isso porque o jogador é o que mais corre no time, salvando lá atras e puxando rápidos contra-ataques para o Timão.
Assinou com o Timão para temporada de 2009 e logo em sua partida, um amistoso contra o Estudiantes, marcou dois dos cinco gols da equipe. Formou ao lado de Dentinho e Ronaldo o melhor ataque do país naquela temporada.
Com uma formação tática moderna, o atacante contribuiu para as conquistas do Paulista e da Copa do Brasil com muita marcação e gols decisivos: fez os dois gols que abriram o placar nos jogos da final contra o Internacional.
No Brasileirão de 2011, ficou grande parte no banco de reserva devido aos bons rendimentos de Willian, Liédson e Emerson Sheik.
No último jogo do campeonato, contra o Palmeiras, foi titular devido a suspensão de Sheik, ajudando o Timão a conquistar mais um título nacional!
Coadjuvante da conquista do Campeonato Brasileiro, que nada, foi o protagonista na última partida do campeonato, quando mandou um chute no vácuo, onde gerou a revolta dos palmeirenses.
No ano seguinte, foi um dos jogadores mais importantes na conquista do título inédito da Libertadores, sendo o vice-artilheiro do time, com 3 gols.
Titular na final do Mundial de Clubes de 2012, contra o Chelsea, fez um dos jogos mais perfeitos tecnicamente , muita raça na marcação e ainda participou inclusive do gol do título!
Em maio de 2015, foi afastado pela comissão técnica por indisciplina. Jorge Henrique acreditava que tudo iria se reverter. Que sua atitude não havia sido tão grave assim, não a ponto de ser mandado embora do Parque São Jorge.
Tinha esperança que fosse afastado por um tempo, multado.
Tite ficou realmente em dúvida, mas depois que os motivos se tornaram públicos viu que não havia jeito e tudo se encaminhou de maneira rápida.
A irmã de Jorge Henrique havia morrido no início do ano.
O treinador o liberou o atleta dos treinamentos e o avisou que só voltasse quando 'estivesse tudo resolvido , que 'cuidasse da família'.
Tite abriu uma exceção pela gravidade do caso, Jorge Henrique perdeu alguns treinamentos e quando voltou agradeceu muito a Tite.
Só que depois de algumas semanas veio a semifinal do Paulista, Contra o São Paulo a casa caiu.
O time havia treinado só pela manhã, estava dispensado à tarde, só voltaria para a concentração na manhã do sábado. Tite encontrou Jorge Henrique à tarde no Corinthians.
E o Jogador teria dito que estava lá para jantar.
Tite resolveu também comer por lá, só que encontrou o refeitório fechado.
Foi tirar a história limpo no sábado e descobriu que de acordo com alguns conselheiros, o jogador esperava amigos para sair. Pior passou a noite na balada e para sua total falta de sorte ainda teria batido o carro.
Jorge Henrique não foi ao treinamento de sábado pela manhã, alegando que ficou cuidando do filho Thiago Henrique no hospital. ( mesmo assim Tite relacionou o jogador para a partida ). Só que a história vazou.
Ele tentou mentir para o Tite. Só que surgiram várias testemunhas sem saída, Jorge Henrique falou a verdade. Aí já era tarde.
"Ele errou comigo três vezes, três vezes. Errou comigo e com o Corinthians.
Fiquei muito decepcionado."
Foi o máximo que Tite se permitiu falar sobre o caso.
Foi o fim da passagem de "São Jorge" pelo Timão! Será eternamente lembrado pela Fiel torcida como um dos jogadores mais raçudos que já vestiram o manto alvinegro.
Todos os gols de Jorge Henrique no Timão
Jorge Henrique enrolou e esperou até o último momento. Mandou recados.
Mas não houve perdão.
Títulos:
Nome: Jorge Henrique de Souza
Nascimento: 23/04/1982
Resende - RJ
Posição: Atacante
Período em que jogou no Corinthians:
de 2009 à 2013
Jogos: 206
Gols: 30
Gols: 30
Títulos:
Campeonato Paulista 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Campeão Mundial de Clubes da Fifa 2012
A loucura corintiana vai muito além da "epidemia" promovida pelo departamento de marketing do clube. Aprova da insanidade dos alvinegros foi dada na noite desta segunda-feira, quando eles congestionaram a rodovia Ayrton Senna para acompanhar o ônibus da delegação do Corinthians e fizeram uma grande festa no aeroporto de Cumbica no embarque para o Mundial.
Milhares de torcedores compareceram para oferecer seu apoio. Com faixas, rojões, sinalizadores e instrumentos de percussão, os fiéis se despediram dos responsáveis por buscar o troféu no Japão com seus cantos tradicionais e recorrentes gritos de "Vai, Corinthians!".
A festa começou à tarde, no portão do CT do Parque Ecológico, onde teve até churrasco de carne de porco. Já no início da noite, as pistas da Ayrton Senna lembraram brevemente a procissão vivida na rodovia Dutra na inimitável Invasão de 1976. Um pouco mais tarde, a "festa na favela", como cantaram os "maloqueiros e sofredores, graças a Deus", chegou a Cumbica.
Quando o ônibus que transportava jogadores e comissão técnica pintou no aeroporto, perto das 23:00hs, o povo literalmente o abraçou. Das janelas, os atletas impressionados filmavam a manifestação de carinho. Com a festa marcada para uma área externa, a fim de evitar tumultos no saguão, o veículo abriu lentamente o mar de torcedores sob um barulho impressionante e passou para o lado de dentro do portão.
"O carinho do torcedor mexe muito com a gente. Quando se estabelece uma relação entre o clube e seu torcedor, é a coisa mais bonita. É muito importante ter o carinho do torcedor neste momento. Seguramente, vamos ter esse apoio no Japão também", comentou Tite, antes mesmo de chegar ao aeroporto.
Catorze horas depois de embarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, diante de milhares de torcedores, o Corinthians aterrissou em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para começar a se adaptar ao fuso horário do Japão.
Visivelmente cansados após cerca de nove horas de viagem de Dubai até o local onde será disputado o Mundial de Clubes, os jogadores receberam carinho de torcedores que moram no país e de outros que vieram do Brasil.
Invasão Intercontinental
O Toyota Stadium é todo corintiano. Os torcedores alvinegros praticamente lotaram a arena para assistir à estreia do Timão no Mundial de Clubes contra o Al Ahly. Uniformes, fantasias, faixas, cartazes e bandeiras eram vistos por todos os lados durante o jogo que marcou a volta da equipe ao torneio.
Estima-se mais de 30.000 torcedores do Timão estiveram do outro lado do Mundo.
SEMI FINAL
12/12/2012 - CORINTHIANS 1 X 0 AL AHLY
O atual campeão da Libertadores confirmou o seu favoritismo e se classificou para a decisão do Mundial, ao derrotar o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0.
Na decisão do Mundial de Clubes, marcada para o estádio do Yokohama, o Corinthians iria enfrentar o vencedor da partida entre o Chelsea e o Monterrey, do México, que foi disputada um dia depois da vitória do Timão.
O Corinthians dominou o primeiro tempo e, mesmo sem criar muitas oportunidades, conseguiu definir a sua vitória com eficiência. E para isso contou com a participação decisiva do atacante peruano Paolo Guerrero, que chegou a ser dúvida para a disputa do Mundial de Clubes por causa de uma lesão, mas marcou o único gol da partida. Na etapa final, o Al Ahly chegou a ameaçar o time paulista, que soube se defender para obter a vaga na decisão.
O JOGO - O Corinthians tomou a iniciativa de atacar nos primeiros minutos, mas sem pressa, trocando passes no setor ofensivo, em busca de espaços na defesa adversária. O time ameaçou pela primeira vez aos nove minutos. Alessandro cobrou lateral, a defesa cortou errado e Douglas finalizou de primeira, com a bola saindo pela direita do time egípcio.
Apesar do domínio, o Corinthians passou por um susto no lance seguinte, quando Soliman cobrou falta e Rabia, livre, cabeceou à esquerda do gol. Porém, exceto por essa jogada, o primeiro tempo foi controlado pelo time paulista, que não teve mais a sua meta ameaçada pelo adversário egípcio, preocupado apenas em marcar, mas sem muito êxito.
Aos 21 minutos, Emerson tentou encontrar Paulinho na grande área, mas o goleiro Ekrami cortou antes da finalização do volante. O primeiro gol corintiano saiu aos 29 minutos após cobrança de escanteio. Douglas cruzou e a defesa do Al Ahly cortou. A bola voltou para o meia, que cruzou novamente. Guerrero cabeceou e a bola entrou no canto direito, sem chance de defesa para Ekrami.
O Al Ahly voltou para a etapa final tentando pressionar o Corinthians e adiantou a marcação, mas não conseguia superar os defensores do time brasileiro, que mudou seu posicionamento para tentar puxar contra-ataques. Assim, o ritmo da partida caiu, sem lances perigosos.
O time egípcio acionou o veterano Aboutrika, de 34 anos, que iniciou o duelo no banco de reservas. Aos 17 minutos, o Al Ahly ameaçou. Chicão cortou cruzamento de Fathi, mas a bola sobrou para Rabia, que chutou forte, de primeira. A bola saiu à esquerda da meta de Cássio.
Em seu melhor momento na partida, o Al Ahly voltou a ameaçar o Corinthians aos 20 minutos. Aboutrika lançou Fathi em velocidade. Na grande área, ele tocou na saída de Cássio, mas para fora. Sob pressão, o Corinthians respondeu aos 28 minutos. Guerrero passou para Paulinho, que driblou um marcador e chutou cruzado. A defesa do time egípcio, porém, fez o corte.
O técnico Tite promoveu as entradas de Jorge Henrique, Romarinho e Guilherme Andrade no Corinthians, que não conseguia reter a posse de bola. Assim, o time levou alguns sustos, mas conseguiu manter o placar de 1 a 0, que garantiu a passagem corintiana para a decisão do Mundial de Clubes.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 x 0 AL AHLY
CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Douglas (Jorge Henrique); Emerson (Romarinho) e Guerrero (Guilherme Andrade). Técnico: Tite.
AL AHLY - Ekrami (El Saoud); Fathi, Gomaa, Naguib e Kenawi; Said (Aboutrika), Rabia, Ashour e Soliman; Gedo (Moteb) e Hamdi. Técnico: Hossam el Badry.
GOL - Guerrero, aos 29 minutos do primeiro tempo.
ÁRBITRO - Marco Antonio Rodríguez (Fifa/México).
PÚBLICO - 31.417 espectadores.
RENDA - Não disponível.
LOCAL - Estádio de Toyota, em Toyota (Japão).
Sofrido, suado, chorado, o Corinthians venceu o Chelsea por 1 a 0, em Yokohama, e deixou de ser apenas Paulista como está escrito em seu centenário símbolo. O Corinthians é do mundo. Bicampeão do mundo.
Rivais, ajoelhem-se para reverenciar a história construída pelo Corinthians e a Fiel neste 16 de dezembro de 2012. Sem precedentes. Eterno. O time formado por jogadores operários, o clube do povo e da apaixonada torcida que cruzou continentes tem o futebol a seus pés.
A conquista corintiana tem um herói em cada extremidade do campo. Na defesa, Cássio cresceu acima dos seus 1,95m para criar uma nova categoria de milagres e defender chutes de Cahill, Moses e Torres. O último, já perto do apito final.
No ataque, brilhou Paolo Guerrero. O mesmo Guerrero que foi dúvida para o torneio. O mesmo herói da classificação nas semifinais. Agora, eternizado com o gol de cabeça aos 23 minutos.
Assim como na Libertadores, vencida diante do sempre temido Boca Juniors, o Corinthians chegou ao título contra um adversário poderoso. O Chelsea, símbolo máximo do novo futebol comandado por bilionários do leste europeu ou das Arábias, sucumbiu diante de um adversário sem estrelas, mas extremamente eficiente.
Tatuapé, Mooca, Interlagos, Itaquera, Pirituba, Jardim Ângela, Cachoeira, Vila Mazzei, Vila Moraes, Cangaíba, Tucuruvi, Capão, Bela Vista, Guarulhos, Francisco Morato, Tabão da Serra, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Pindamonhangaba, Serra Negra, Suzano, Mogi Guaçu, Cubatão, Praia Grande, Rio Preto, Indaiatuba, Sorocaba, Jundiaí, Curitiba, Espírito Santo, Maranhão, Santa Catarina Miami, Sydney...
...as bandeiras da Fiel penduradas no estádio neste domingo simbolizam uma das maiores demonstrações de amor da história do futebol. Alvinegros de todas as partes fizeram do estádio da finalíssima um Pacaembu em proporções gigantes. As ruas do Oriente estão tomadas, enlouquecendo os rígidos japoneses com os gritos de “Vai, Corinthians” em uma festa que só terminará no Brasil. Ou em qualquer outro lugar da Terra.
O JOGO
O Corinthians usou a obediência tática para não permitir que o Chelsea tirasse proveito de sua melhor qualidade técnica. O Timão cumpriu à risca o que Tite pediu nos últimos dias e esperou os jogadores da equipe inglesa no campo de defesa para tentar surpreender nos contra-ataques. A estratégia deu certo, mas poderia ter funcionado melhor com mais capricho nas finalizações, principalmente de Emerson.
Os Blues fizeram a bola rodar de lado a lado nos primeiros minutos. Rafa Benítez surpreendeu ao escalar Lampard, Ramires e Moses, dando mais habilidade ao meio de campo e força ao ataque. A mudança em relação à semifinal, porém, deu espaços aos brasileiros. Paulinho, travado por Cahill na finalização, quase marcou após linda jogada entre Fábio Santos e Danilo.
O zagueiro inglês, aliás, foi para os vestiários sem entender o milagre operado por Cássio que salvou o Corinthians de ficar em desvantagem logo no início. Em desvio de cabeça dele, Chicão cortou. No rebote, o próprio grandalhão britânico chutou de bico quase na pequena área para incrível defesa do “Frankenstein” no canto esquerdo.
Mais solto a partir dos 20 minutos, os corintianos foram liderados por um inspirado Paolo Guerrero, longe de ser apenas o centroavante que Tite tanto quis. O peruano brigou, abriu espaço, mas não pôde contar com Emerson. O herói da Libertadores esteve apagado, perdendo grande chance ao receber do camisa 9 sem marcação e não retribuindo a gentileza quando o companheiro aparecia livre na área.
A incredulidade inglesa aumentou perto do fim. Cássio, mais uma vez, arrancou gritos de espanto no estádio. Primeiro, em chute cheio de veneno de Moses, que defendeu com a ponta dos dedos no canto esquerdo. Depois, freou uma finalização de longa distância de Mata. Um gigante.
A cautela corintiana acabou definitivamente no segundo tempo. O Timão voltou do intervalo mais agressivo ofensivamente, com Paulinho se aproximando do trio de ataque. O Chelsea também não se poupou. O resultado foram minutos em que o meio de campo deixou de existir e abriu as defesas. Cássio, de novo, parou Hazard após passe certeiro de Mata.
Embalado pelo incentivo da torcida, o Corinthians passou a controlar o jogo em ritmo cadenciado para envolver a marcação adversária. O gol parecia se aproximar e veio da cabeça do melhor alvinegro em campo na partida. Aos 23, Danilo cortou a marcação e bateu prensado. A bola subiu, caiu e encontrou a cabeça de Guerrero. Desvio simples, gol eterno.
Nos minutos finais, os Blues ainda tentaram furar. Furaram é bem verdade, mas não por completo. Aos 40 minutos, quando o empate parecia certo, Cássio fez mais uma milagre ao defender chute de Fernando Torres quase na pequena área. Aos 46, o espanhol chegou a marcar, de cabeça - gol corretamente anulado, por impedimento. Era a noite de Cássio. Era a noite do Corinthians bicampeão mundial.
Visivelmente cansados após cerca de nove horas de viagem de Dubai até o local onde será disputado o Mundial de Clubes, os jogadores receberam carinho de torcedores que moram no país e de outros que vieram do Brasil.
Invasão Intercontinental
O Toyota Stadium é todo corintiano. Os torcedores alvinegros praticamente lotaram a arena para assistir à estreia do Timão no Mundial de Clubes contra o Al Ahly. Uniformes, fantasias, faixas, cartazes e bandeiras eram vistos por todos os lados durante o jogo que marcou a volta da equipe ao torneio.
Estima-se mais de 30.000 torcedores do Timão estiveram do outro lado do Mundo.
12/12/2012 - CORINTHIANS 1 X 0 AL AHLY
O atual campeão da Libertadores confirmou o seu favoritismo e se classificou para a decisão do Mundial, ao derrotar o Al Ahly, do Egito, por 1 a 0.
Na decisão do Mundial de Clubes, marcada para o estádio do Yokohama, o Corinthians iria enfrentar o vencedor da partida entre o Chelsea e o Monterrey, do México, que foi disputada um dia depois da vitória do Timão.
O Corinthians dominou o primeiro tempo e, mesmo sem criar muitas oportunidades, conseguiu definir a sua vitória com eficiência. E para isso contou com a participação decisiva do atacante peruano Paolo Guerrero, que chegou a ser dúvida para a disputa do Mundial de Clubes por causa de uma lesão, mas marcou o único gol da partida. Na etapa final, o Al Ahly chegou a ameaçar o time paulista, que soube se defender para obter a vaga na decisão.
O JOGO - O Corinthians tomou a iniciativa de atacar nos primeiros minutos, mas sem pressa, trocando passes no setor ofensivo, em busca de espaços na defesa adversária. O time ameaçou pela primeira vez aos nove minutos. Alessandro cobrou lateral, a defesa cortou errado e Douglas finalizou de primeira, com a bola saindo pela direita do time egípcio.
Apesar do domínio, o Corinthians passou por um susto no lance seguinte, quando Soliman cobrou falta e Rabia, livre, cabeceou à esquerda do gol. Porém, exceto por essa jogada, o primeiro tempo foi controlado pelo time paulista, que não teve mais a sua meta ameaçada pelo adversário egípcio, preocupado apenas em marcar, mas sem muito êxito.
Aos 21 minutos, Emerson tentou encontrar Paulinho na grande área, mas o goleiro Ekrami cortou antes da finalização do volante. O primeiro gol corintiano saiu aos 29 minutos após cobrança de escanteio. Douglas cruzou e a defesa do Al Ahly cortou. A bola voltou para o meia, que cruzou novamente. Guerrero cabeceou e a bola entrou no canto direito, sem chance de defesa para Ekrami.
MELHORES MOMENTOS CORINTHIANS 1 X 0 AL AHLY
Em desvantagem, o Al Ahly passou a adotar postura mais ofensiva, tentou marcar a saída de bola do Corinthians, mas não conseguiu criar chances efetivas de gol. Assim, o primeiro tempo terminou mesmo com o time brasileiro em vantagem.O Al Ahly voltou para a etapa final tentando pressionar o Corinthians e adiantou a marcação, mas não conseguia superar os defensores do time brasileiro, que mudou seu posicionamento para tentar puxar contra-ataques. Assim, o ritmo da partida caiu, sem lances perigosos.
O time egípcio acionou o veterano Aboutrika, de 34 anos, que iniciou o duelo no banco de reservas. Aos 17 minutos, o Al Ahly ameaçou. Chicão cortou cruzamento de Fathi, mas a bola sobrou para Rabia, que chutou forte, de primeira. A bola saiu à esquerda da meta de Cássio.
Em seu melhor momento na partida, o Al Ahly voltou a ameaçar o Corinthians aos 20 minutos. Aboutrika lançou Fathi em velocidade. Na grande área, ele tocou na saída de Cássio, mas para fora. Sob pressão, o Corinthians respondeu aos 28 minutos. Guerrero passou para Paulinho, que driblou um marcador e chutou cruzado. A defesa do time egípcio, porém, fez o corte.
O técnico Tite promoveu as entradas de Jorge Henrique, Romarinho e Guilherme Andrade no Corinthians, que não conseguia reter a posse de bola. Assim, o time levou alguns sustos, mas conseguiu manter o placar de 1 a 0, que garantiu a passagem corintiana para a decisão do Mundial de Clubes.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 x 0 AL AHLY
CORINTHIANS - Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Douglas (Jorge Henrique); Emerson (Romarinho) e Guerrero (Guilherme Andrade). Técnico: Tite.
AL AHLY - Ekrami (El Saoud); Fathi, Gomaa, Naguib e Kenawi; Said (Aboutrika), Rabia, Ashour e Soliman; Gedo (Moteb) e Hamdi. Técnico: Hossam el Badry.
GOL - Guerrero, aos 29 minutos do primeiro tempo.
ÁRBITRO - Marco Antonio Rodríguez (Fifa/México).
PÚBLICO - 31.417 espectadores.
RENDA - Não disponível.
LOCAL - Estádio de Toyota, em Toyota (Japão).
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O ADVERSÁRIO DA FINAL
O Chelsea venceu o Monterrey por 3 a 1 e vai ser o adversário do Corinthians na final do Mundial de Clubes da Fifa.
Os espanhóis Juan Mata e Fernando Torres fizeram os dois primeiros gols dos 'Blues', que chegaram a abrir três de vantagem no começo do segundo tempo, quando Chávez fez contra. Nos acréscimos, De Nigris descontou para o time mexicano.
MELHORES MOMENTOS DE MONTERREY 1 X 3 CHELSEA
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FINAL DO MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA - JAPÃO 2012
FINAL
Rivais, ajoelhem-se para reverenciar a história construída pelo Corinthians e a Fiel neste 16 de dezembro de 2012. Sem precedentes. Eterno. O time formado por jogadores operários, o clube do povo e da apaixonada torcida que cruzou continentes tem o futebol a seus pés.
A conquista corintiana tem um herói em cada extremidade do campo. Na defesa, Cássio cresceu acima dos seus 1,95m para criar uma nova categoria de milagres e defender chutes de Cahill, Moses e Torres. O último, já perto do apito final.
No ataque, brilhou Paolo Guerrero. O mesmo Guerrero que foi dúvida para o torneio. O mesmo herói da classificação nas semifinais. Agora, eternizado com o gol de cabeça aos 23 minutos.
Assim como na Libertadores, vencida diante do sempre temido Boca Juniors, o Corinthians chegou ao título contra um adversário poderoso. O Chelsea, símbolo máximo do novo futebol comandado por bilionários do leste europeu ou das Arábias, sucumbiu diante de um adversário sem estrelas, mas extremamente eficiente.
Tatuapé, Mooca, Interlagos, Itaquera, Pirituba, Jardim Ângela, Cachoeira, Vila Mazzei, Vila Moraes, Cangaíba, Tucuruvi, Capão, Bela Vista, Guarulhos, Francisco Morato, Tabão da Serra, Carapicuíba, Itaquaquecetuba, Pindamonhangaba, Serra Negra, Suzano, Mogi Guaçu, Cubatão, Praia Grande, Rio Preto, Indaiatuba, Sorocaba, Jundiaí, Curitiba, Espírito Santo, Maranhão, Santa Catarina Miami, Sydney...
...as bandeiras da Fiel penduradas no estádio neste domingo simbolizam uma das maiores demonstrações de amor da história do futebol. Alvinegros de todas as partes fizeram do estádio da finalíssima um Pacaembu em proporções gigantes. As ruas do Oriente estão tomadas, enlouquecendo os rígidos japoneses com os gritos de “Vai, Corinthians” em uma festa que só terminará no Brasil. Ou em qualquer outro lugar da Terra.
O JOGO
O Corinthians usou a obediência tática para não permitir que o Chelsea tirasse proveito de sua melhor qualidade técnica. O Timão cumpriu à risca o que Tite pediu nos últimos dias e esperou os jogadores da equipe inglesa no campo de defesa para tentar surpreender nos contra-ataques. A estratégia deu certo, mas poderia ter funcionado melhor com mais capricho nas finalizações, principalmente de Emerson.
Os Blues fizeram a bola rodar de lado a lado nos primeiros minutos. Rafa Benítez surpreendeu ao escalar Lampard, Ramires e Moses, dando mais habilidade ao meio de campo e força ao ataque. A mudança em relação à semifinal, porém, deu espaços aos brasileiros. Paulinho, travado por Cahill na finalização, quase marcou após linda jogada entre Fábio Santos e Danilo.
O zagueiro inglês, aliás, foi para os vestiários sem entender o milagre operado por Cássio que salvou o Corinthians de ficar em desvantagem logo no início. Em desvio de cabeça dele, Chicão cortou. No rebote, o próprio grandalhão britânico chutou de bico quase na pequena área para incrível defesa do “Frankenstein” no canto esquerdo.
Mais solto a partir dos 20 minutos, os corintianos foram liderados por um inspirado Paolo Guerrero, longe de ser apenas o centroavante que Tite tanto quis. O peruano brigou, abriu espaço, mas não pôde contar com Emerson. O herói da Libertadores esteve apagado, perdendo grande chance ao receber do camisa 9 sem marcação e não retribuindo a gentileza quando o companheiro aparecia livre na área.
A incredulidade inglesa aumentou perto do fim. Cássio, mais uma vez, arrancou gritos de espanto no estádio. Primeiro, em chute cheio de veneno de Moses, que defendeu com a ponta dos dedos no canto esquerdo. Depois, freou uma finalização de longa distância de Mata. Um gigante.
A cautela corintiana acabou definitivamente no segundo tempo. O Timão voltou do intervalo mais agressivo ofensivamente, com Paulinho se aproximando do trio de ataque. O Chelsea também não se poupou. O resultado foram minutos em que o meio de campo deixou de existir e abriu as defesas. Cássio, de novo, parou Hazard após passe certeiro de Mata.
Embalado pelo incentivo da torcida, o Corinthians passou a controlar o jogo em ritmo cadenciado para envolver a marcação adversária. O gol parecia se aproximar e veio da cabeça do melhor alvinegro em campo na partida. Aos 23, Danilo cortou a marcação e bateu prensado. A bola subiu, caiu e encontrou a cabeça de Guerrero. Desvio simples, gol eterno.
FINAL DO MUNDIAL DE CLUBES DA FIFA 2012
MELHORES MOMENTOS DE CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA
O Chelsea esteve longe de reagir. Benítez imediatamente colocou o brasileiro Oscar na vaga do nigeriano Moses, mas a produtividade seguiu baixa. O Corinthians se agigantou com a vantagem, brigando por cada centímetro de campo e impedindo que os ingleses crescessem novamente.MELHORES MOMENTOS DE CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA
Nos minutos finais, os Blues ainda tentaram furar. Furaram é bem verdade, mas não por completo. Aos 40 minutos, quando o empate parecia certo, Cássio fez mais uma milagre ao defender chute de Fernando Torres quase na pequena área. Aos 46, o espanhol chegou a marcar, de cabeça - gol corretamente anulado, por impedimento. Era a noite de Cássio. Era a noite do Corinthians bicampeão mundial.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA
Data: 16 de dezembro (domingo)
Horário: 8h30 (horário de Brasília)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, Yokohama (Japão)
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos da Turquia)
Público: 68.275
Cartões amarelos: Jorge Henrique (COR) David Luiz (CHE)
Cartão vermelho: Cahill
Gol: Guerrero, aos 24min do 1º tempo
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Guerrero (Martinez) e Emerson (Wallace)
Técnico: Tite
CHELSEA: Cech; Ivanovic (Azpilicueta), David Luiz, Cahill e Ashley Cole; Lampard, Ramires, Hazard (Marin) e Mata; Moses (Oscar) e Fernando Torres
Técnico: Rafa Benítez
CORINTHIANS 1 X 0 CHELSEA
Data: 16 de dezembro (domingo)
Horário: 8h30 (horário de Brasília)
Local: Estádio Internacional de Yokohama, Yokohama (Japão)
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Auxiliares: Bahattin Duran e Tarik Ongun (ambos da Turquia)
Público: 68.275
Cartões amarelos: Jorge Henrique (COR) David Luiz (CHE)
Cartão vermelho: Cahill
Gol: Guerrero, aos 24min do 1º tempo
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Jorge Henrique, Guerrero (Martinez) e Emerson (Wallace)
Técnico: Tite
CHELSEA: Cech; Ivanovic (Azpilicueta), David Luiz, Cahill e Ashley Cole; Lampard, Ramires, Hazard (Marin) e Mata; Moses (Oscar) e Fernando Torres
Técnico: Rafa Benítez
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