O décimo escudo do Timão foi desenvolvido por patrocinadores, por um motivo bem especial, em 01 de setembro de 2010, o Coringão completou 100 anos de glórias, e recebeu da marca esportiva Nike um manto comemorativo. Para relembrar as lutas e glórias conquistadas no decorrer de todos esses anos, a camisa foi inspirada no primeiro uniforme do Timão. Além das listras beges, o escudo traz apenas as iniciais de Corinthians Paulista.
Em janeiro de 2000, mais precisamente no dia 14, a maior estrela de nosso escudo foi adicionada, após a conquista do Primeiro Mundial de Clubes da FIFA.
No dia 26 de Outubro de 2011, a diretoria do Timão resolveu tirar todas as estrelas do escudo. Talvez já prevendo a conquista de novos brasileiros e mais um mundial que logo virá. Realmente ficariam muitas estrelas. A decisão da diretoria se baseia no fato de que cada fiel torcedor tem um título preferido, não um principal. Não há uma estrela que brilhe mais do que a outra, porém o belíssimo emblema é único e cada corinthiano guarda seu título e sua estrela dentro de seu fiel coração.
Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira central ganhou movimento bem como foi redesenhada para respeitar a bandeira oficial do Estado.
A boia, em volta do círculo, foi disfarçada e amarras foram colocadas para completar o escudo.
Essa "versão final" que conhecemos hoje, com os detalhes e reflexos nos remos e âncora, começou a aparecer no início dos anos 80.
Em 1922 nasce o sétimo distintivo do Timão, surge então, a âncora e os dois remos vermelhos, fazendo referência aos esportes náuticos praticados pelo clube. Esta versão foi criada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians no ano de 1922.
Rebolo foi, acreditem, um grande jogador de futebol ! Uma de suas obras mais famosas, a tela “Futebol”, de 1936, mostra dois jogadores frente a frente, um deles o próprio artista.
Rebolo era como dizem os torcedores apaixonados pelo Timão, “corintiano roxo”, de carteirinha e tudo.
A paixão pelo Corinthians era tanta que Rebolo desenhou o emblema que o time carrega no peito até hoje, com a âncora e os dois remos cruzados.
Rebolo foi um verdadeiro “boleiro”, no início do século passado. Nasceu em 1902, ano em que se disputou o primeiro campeonato paulista oficial. Quando começou a trabalhar ainda jovem com pinturas decorativas de paredes nas residências da época, o futebol nunca foi deixado de lado.
O primeiro time em que jogou foi o da Associação Atlética São Bento, em 1917. Mas foi em 1922 que descobriu as verdadeiras cores de seu coração. Foi contratado pelo Corinthians, exatamente no ano em que o clube acabou conquistando o título do “Centenário da Independência do Brasil”.Com o passar do tempo a versão de Francisco sofreu alterações, mas o esboço continuou o mesmo.A bandeira de São Paulo, neste símbolo, não possui as 13 listras oficiais, mas com as mudanças seguintes, elas apareceram.
O sexto distintivo do Timão nasceu no final de 1919 e mudou totalmente. Ganhou um círculo negro grosso que era preenchido pelo nome completo do clube com a data de fundação escritas na cor branca. No centro, foi incorporado a bandeira paulista, estampada de um modo, como se estivesse em movimento, mas sem o rigor das 13 listras, que constitui a bandeira original.
E também foi a primeira vez que no escudo apareceu o nome que ostenta até os dia atuais - S.C. CORINTHIANS PAULISTA.
O quinto escudo do timão e data de 1916 ficando até meados de 1919, a modificações foram básicas, a moldura preta foi retirada e trocada por um circulo, mantendo as S C P no centro.
O quarto escudo nasceu em 1916, agora o distintivo ficou contornado por um circulo, o SCP agora ficou entrelaçado, com uma fonte mais fina. Este símbolo teve diversas mudanças, até que o distintivo, ficou dentro de uma moldura preta vazada.
Ainda em 1914 o litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy, que foi um dos primeiros grandes ídolos corinthianos e também o primeiro jogador do Timão a ser convocado pela Seleção Brasileira, para disputar o Campeonato Sul-Americano de 1916, criou o terceiro distintivo para o Corinthians,
o litógrafo Hermógenes incluiu a letra S no escudo.
O segundo escudo da história do Corinthians, demorou quase 100 anos para ser descoberto por, David Costa e Celso Unzelte, o escudo perdido, foi descoberto através de registros fotográficos revelando que, em junho de 1914, o Corinthians jogou contra o Germania no palestra Itália e venceu pelo placar de 3x1. O símbolo utilizado não era o tradicional CP, e sim o P com um C pendurado, como se fosse uma ferradura, sendo que a letra C era vazada, por este motivo o escudo é bege.
Esta foto por ter uma excelente qualidade também serviu para provar que realmente, o manto corinthiano nasceu bege com golas negras.
O primeiro distintivo não surgiu em uma partida de futebol. Foi durante uma corrida de 10 km, na época denominada de Taça Unione Viaggiatori Italiani, no Parque Antártica, que o primeiro resquício do que seria o escudo corinthiano, apareceu.
Hoje, esta competição é conhecida como São Silvestre, uma das mais famosas do país. Quem competiu pelo nosso glorioso Timão foi João Collina (um operário espanhol). Ele trouxe em sua camisa as siglas CP entrelaçadas no canto esquerdo do peito. Foi à primeira competição oficial do Coringão em 1912 e a primeira vez que o CP foi registrado na história.
Foi para entrar na Liga Paulista de Foot-ball que, as presas, o time de futebol do povo teve que criar um distintivo. As letras C e P sobrepostas foram bordadas nas camisas desbotadas dos jogadores, às vésperas da partida.
Paulo Borges tinha sido contratado apenas por três meses e o Corinthians não pretendia comprar o passe tido como muito caro, tanto que na mesma época contratou outro ponta-direita (Buião). Mas o gol da quebra do tabu fez com que os dirigentes do time do Parque São Jorge mudassem de idéia e o contratassem em definitivo. O apelido de Paulo Borges é "risadinha".
Natural de Laranjais, no Rio de Janeiro, Paulo nasceu no dia 24 de dezembro de 1944.
Paulo Borges era o maior ponta direita da América do Sul e foi contratado pelo presidente Wadi Helou numa ousada tacada que chacoalhou o noticiário esportivo brasileiro.
E um resultado foi marcante: Paulo Borges fez o primeiro gol do Corinthians, no dia 6 de março de 1968, na célebre noite em que finalmente caiu o tabú do Santos contra o Timão. O jogo terminou 2 a 0 para o Corinthians, numa quarta-feira à noite, no Pacaembu, gols de Paulo Borges de pé esquerdo e de Flávio Minuano de pé direito. Era o fim do tabu que durou 10 anos com o Santos de Pelé só ganhando ou empatando com o Corinthians em jogos do Campeonato Paulista.
"Nunca fui campeão pelo Corinthians, mas aquele jogo foi uma das maiores alegrias da torcida", disse em entrevista anos depois.
No Parque São Jorge Paulo Borges ficou de 1968 a 1974, tendo sido emprestado ao Palmeiras em 1971, mas só saiu definitivamente do Corinthians no final de 1974 quando foi jogar no Nacional de Manaus.
Paulo Luis Borges, o Paulo Borges "Risadinha", faleceu no dia 15 de julho de 2011, no Hospital Paulistano, na capital paulista, por decorrência de câncer de pulmão.
Nome: Paulo Luis Borges Nascimento: 24/12/1944 - Laranjais - RJ Falecimento: 15/07/2011 - Americana - SP Posição: Ponta-direita Período em que jogou no Corinthians: 6 anos (de 1968 a 1974) Jogos: 235 Gols: 62 Títulos: Nenhum
Liedson da Silva Muniz é um atacante baiano naturalizado português, e que em 2002, antes mesmo de se tornar cidadão lusitano, passou pelo Poções - BA, Prudentópolis - PR, Curitiba - PR, Inter de SM - RS, Flamengo - RJ, Corinthians, Sporting, a escapar do rebaixamento, transferindo-se mais tarde para o Corinthians e Seleção Portuguesa.
Nascido no munícipio histórico baiano de Cairu, Liedson, começou a carreira de forma tardia, já com 23 anos de idade, atuando pelo Poções, time despretensioso da cidade homônima, e que disputava apenas o Campeonato Baiano de 2000.
A quarta colocação obtida pelo time do interior baiano naquela competição, e o destaque de Liedson, fizeram com que o jogador obtivesse a primeira chance de atuar em um time do sul do país, entretanto, não se tratava de nenhum grande time daquela região, mas sim do pequeno Prudentópolis da cidade de mesmo nome no Paraná.
Do pequeno Prudentópolis para o gigante paranaense Coritiba, Liedson chegou a um ponto na sua carreira, onde apenas um ano mais cedo não imaginava estar, e mais, ao fim da Copa Sul-Minas de 2002, quando marcou 14 gols, foi contratado pelo clube
Após ter sido revelado pelo Poções da Bahia, Liédson passou pelo Prudentópolis, do Paraná. Jogou também por pouco mais de um mês no Inter-SM, do Rio Grande do Sul. Não se sabe ao certo o que acarretou a dispensa do jogador por parte do clube gaúcho.
O principal motivo que foi veiculado na mídia foi que pelo seu estilo franzino, o Inter-SM não acreditou que Liédson poderia jogar na segunda divisão do Gauchão. O preparador físico do clube à época, Luiz Fernando Nunes, afirmou que o atleta havia participado apenas de um recreativo e com tênis de corrida em vez de chuteiras.
Em 2002, jogou o Campeonato Brasileiro pelo Flamengo e deixou boa impressão, já que, em apenas 29 partidas disputadas, chegou a marcar 15 vezes suas atuações foram decisivas para que o Flamengo não fosse rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.
No início de 2003, o Levezinho assinou contrato com o Sport Club Corinthians Paulista, em negociação complicada com o Flamengo que envolveu o atacante Fernando Baiano.
No Coringão ajudou a conquistar o título Paulista de 2003, apesar de sair no meio daquele ano, transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, em sua primeira passagem pelo Timão, Liedson marcou 22 gols em 33 jogos.
Atacante veloz, de grande mobilidade, boa impulsão, espontaneidade e exímia finalização, Liédson é dono de uma extraordinária capacidade para marcar gols, sendo considerado, por muitos, como um dos melhores do mundo na posição.
No Sporting Liedson finalmente se firmou. Chegou ao clube em 2003 se manteve na equipe titular por varios anos. Contudo, ainda faltavam mais títulos à carreira de Liédson. Estes começaram a aparecer somente a partir da temporada 2006/07, em que o Sporting conquistou a Supertaça de Portugal e a Taça de Portugal.
Uma temporada mais tarde, mesmo não tendo disputado a final por conta de uma lesão, Liédson sagrou-se bicampeão da Taça de Portugal, conquistando também a Supertaça.
Em 2008 o nome de Liédson ganhou as manchetes na imprensa baiana por conta de uma suposta fraude em seu histórico profissional. O presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, foi denunciado por falsidade ideológica pelo Ministério Público Estadual.
O dirigente foi acusado de fraudar uma certidão do jogador, então com 30 anos, na qual constava que ele foi formado nas divisões de base do time do Poções. A falsificação no documento prejudicou a Liga Valenciana de Futebol, de Valença, que não teria recebido percentual pela venda do atleta, apesar de ser a verdadeira formadora do jogador.
O presidente da FBF foi acusado de alterar a certidão do jogador para constar que ele tinha atuado no Poções, entre 15 de agosto de 1993 e 6 de setembro de 2000. Mas, na verdade, o jogador tinha atuado na Liga Valenciana entre 1995 e 1999. A funcionária do Departamento de Registro da Federação, Maria Balbina Barbosa de Sousa, prestou depoimento à polícia e confirmou a acusação contra o chefe e disse que foi obrigada por ele a assinar o documento adulterado. Liédson não foi denunciado porque não sabia da adulteração do documento. O caso foi arquivado.
Corinthians
Em 13 de setembro de 2009, Liédson marcou seu centésimo gol no Campeonato Português (em 176 jogos). Era seu 250º jogo oficial com a camisa do Sporting.
Em 31 de janeiro de 2011, o Sporting confirmou que chegou a um acordo com o Sport Club Corinthians Paulista, no valor de 4,5 milhões de reais, para a transferência em definitivo do jogador a partir de 7 de fevereiro de 2011, para a disputa da Taça Libertadores da América 2011.
No dia 4 de fevereiro de 2011, Liédson fez seu jogo de despedida após atuar por quase oito anos no Sporting, em partida contra a Naval. Liédson se despediu da torcida marcando dois gols, no empate em 3 a 3.
9 de fevereiro de 2011, o Levezinho reestreou no Corinthians, marcando dois gols na vitória sobre o Ituano,contra o Paulista um empate em 0 a 0 sendo o destaque do time e logo após marcando os 2 unicos gols da vitória contra o Mogi Mirim pelo Campeonato Paulista. Após esse jogo, Liédson colaborou fazendo o terceiro gol do Corinthians no clássico contra o Santos, na vitória por 3 a 1. Ajudou o time sendo o principal atacante do Campeonato Paulista pelo Corinthians onde ficou com o vice- campeonato
No Brasileirão 2011, mais uma vez colaborou com a equipe, com muita disposição, raça e principalmente com gols decisivos, tornando-se, Campeão Brasileiro de 2011, sendo o principal artilheiro da equipe com 12 gols desbancando então Adriano.
Nome: Liédson da Silva Muniz Nascimento: 17/12/1977 Cairu- BA Posição: Centroavante Período em que jogou no Corinthians: 2003 e de 2011 à 2012 Jogos: 111 Gols: 50
Timão sofre na estreia na Libertadores, mas consegue uma igualdade, muito comemorada, na Venezuela
Bastidores da estréia na Libertadores
Não foi o resultado esperado para os cerca de 60 torcedores corintianos na Venezuela, nem para todo o resto da torcida no Brasil, mas pelas circunstâncias da partida, o empate foi bom.
Com uma forte marcação na saída de bola do time venezuelano, o Corinthians dominou o início de jogo.
Entretanto, a posse de bola no campo de ataque, principalmente pelo lado direito com o trio Paulinho, Emerson e Alessandro, não resultou em chances de gol. Os chutes de longa distância foram as apostas, mas não assustaram o goleiro Rivas.
No primeiro ataque da equipe mandante, saiu o gol. Após cobrança de lateral pela direita, García desviou de cabeça para o meio da área, Chicão tentou afastar, mas a bola bateu no atacante Herrera e entrou.
O Corinthians reagiu bem ao gol e a partir daí conseguiu criar algumas chances de fazer gol, na segunda etapa, o Corinthians voltou pressionando, com a maioria do time no campo ofensivo, deixando boas possibilidades para o Táchira criar contra-ataques.
O Corinthians pressionou e conseguiu ser recompensado no último lance do jogo. Alex bateu falta pela esquerda e Ralf cabeceou para empatar o marcador na Venezuela. Do banco, Tite fez muita festa!
DEPORTIVO TÁCHIRA 1 X 1 CORINTHIANS
FICHA TÉCNICA:
DEPORTIVO TÁCHIRA 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Pueblo Nuevo, em San Cristóbal (VEN)
Data-horário: 15/2/2012 - 22h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Humberto Clavijo (COL) e Wilmar Navarro (COL)
DEPORTIVO TÁCHIRA: Robert Rivas, Gerzon Chacón, Wilker Ángel, Andres Rouga, Clavijo; Guerrero, Javier Villafraz, Jorge Casanova, Gamadiel García (Martorell, 31' 2º/T); Ángel Chourio (Zapata, 35' 2º/T) e Sergio Herrera (Arocha, 43' 2º/T). Técnico: Jaime de La Pava.
CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique (Willian, 28'2º/T), Emerson (Alex, 11' 2º/T) e Liedson (Élton, 11' 2º/T). Técnico: Tite. ************************************************************************************************************************************************************************************************ 07/03/2012 - 2ª Partida Na empolgação da Torcida o Corinthians vence a primeira na Libertadores.
O Corinthians venceu a primeira na Copa Santander Libertadores de 2012. Sem muitas dificuldades, o Timão fez 2 a 0 no Nacional (PAR), chegou aos quatro pontos no Grupo 6 e encostou no Cruz Azul (MEX), que tem seis e é o líder. Danilo e Jorge Henrique marcaram e fizeram a festa dos mais de 30 mil corintianos presentes no Pacaembu.
O Timão entrou em campo "pressionado" para a estreia no Pacaembu pela competição sul-americana. Além da tradicional por ser Libertadores, obsessão da torcida corintiana, o Alvinegro precisava da vitória em casa, já que empatou o primeiro duelo (contra o Táchira-VEN) e o Cruz Azul-MEX venceu as duas. O jogo Na empolgação da torcida, os alvinegros começaram a partida "ligados". Nos 15 primeiros minutos, muita pressão para cima dos paraguaios. A melhor chance logo veio com Danilo. Após tabelar com Liedson, o camisa 20 saiu na cara do gol, mas chutou em cima de Inácio Don. O Nacional até melhorou e conseguiu equilibrar as ações. Com uma forte marcação, com duas linhas de quatro jogadores na frente da sua área, não deixou o Timão assustar durante alguns minutos. No contra-ataque, os paraguaios ainda incomodaram Julio Cesar. Dos 30 minutos em diante, o Corinthians voltou a pressionar o adversário em busca do primeiro gol. A insistência teve recompensa "imediata": Danilo, decisivo nos últimos jogos pelo Paulistão, entrou em ação e não perdoou. Após falha bizarra de Don, que deu rebote no chute fraco de Liedson, o camisa 20 limpou a marcação e fez a festa da Fiel torcida no Pacaembu, aos 38. Quando a segunda etapa começou, o Corinthians subiu a campo com o mesmo ânimo. Em busca do segundo gol, acabou dando alguns espaços para os paraguaios. Alex, que estava mal, acordou. Após dar belo passe para Jorge Henrique, pegou o rebote do cruzamento e quase fez o seu de primeira. Vendo o tempo passar, o técnico Javier Torrente passou a colocar atacantes em sua equipe.
CORINTHIANS 2x0 NACIONAL (PAR)
Mas deu tudo errado para o Paraguaio e tudo certo para o Timão. Aos 21 minutos, Edenilson - improvisado na lateral direita após lesões de Alessandro e Wélder - fez linda jogada pela direita e cruzou. No segundo pau, Jorge Henrique só escorou de peito para a rede. Com a vantagem no placar, o Corinthians passou a mater a posse de bola, dando poucas chances para o Nacional. Liedson, no segundo pau, ainda quase fez o terceiro, após chute firme e defesa do goleiro. Depois, o Timão, tranquilo, administrou o resultado e conquistou sua primeira partida na Libertadores 2012. O Timão voltará a campo pela competição, na próxima quarta-feira, contra o Cruz Azul, no México. Antes disso, no próximo sábado, pegará o Guarani, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 2x0 NACIONAL (PAR)
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 7/3/2012 – 22h
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Auxiliares: Carlos Astroza e Juan Maturana (CHI)
Público e renda: 29.336 pagantes / R$ 1.829.930,00
Cartões amarelos: Leandro Castán e Fábio Santos (COR)
CORINTHIANS: Julio Cesar, Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex (Douglas, 34'/2ºT) Danilo e Jorge Henrique (Emerson, 40'/2ºT); Liedson (Elton, 34'/2ºT). Técnico: Tite.
NACIONAL (PAR): Don, Mazacotte, Miranda, Raúl Piris e Mendoza; Riveros, Vilarreal, Cáceres (Cano, 18'/2ºT) e D. Orué; A. Orué (Rodrigo Teixeira, 10'/2ºT) e González (Bogado, intervalo). Técnico: Javier Torrente. ************************************************************************************************************************************************************************************************
14/03/2012 -3ª Rodada Timão começa bem, mas 'apaga' no fim e volta com empate do México
O Corinthians até criou oportunidades para vencer, mas ficou no 0 a 0 com o Cruz Azul, nesta quarta-feira, na Cidade do México. O jogo, disputado a 2.400 metros do nível do mar, marcou o início da disputa direta pela liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores. O jogo
Os 2.400 metros de altitude da Cidade do México proporcionaram altos e baixos do Corinthians durante o primeiro tempo. Os dez minutos iniciais e finais foram dominados pelo time brasileiro, que criou suas melhores chances justamente nos momentos em que usou o fôlego para pressionar a saída de bola adversária. Aos cinco minutos, Liedson rolou para Alex chegar batendo de primeira e levar perigo ao goleiro Corona. Aos 43, Fábio Santos cruzou rasteiro e o zagueiro Domínguez – que se machucou no lance e precisou ser substituído por Mariaca – só não marcou contra graças ao reflexo apurado do arqueiro mexicano. O Timão não chegou pressionado quando diminuiu o ritmo, mas levou pelo menos dois sustos. Julio Cesar, que mostrou insegurança em algumas saídas de bola, foi importante ao defender chutes do brasileiro Maranhão, aos 27 minutos, e Giménez, aos 34. O começo do segundo tempo também foi dominado pelos alvinegros. Com subidas constantes de Ralf e Paulinho e mais forte pela esquerda, onde Fábio Santos encontrava espaço para avançar, do que pela direita, onde o improvisado Edenílson se limitava a marcar, o Timão encurralou os donos da casa.
Aos dez minutos, Liedson esbarrou em sua má fase e não conseguiu pegar em cheio na bola na pequena área, mas consertou ao cruzar de bicicleta para Paulinho isolar. Cinco minutos depois, o camisa 8 apareceu novamente e quase abriu o placar com um chute colocado após passe de Leandro Castán, que se aventurava como pivô.
O ritmo corintiano voltou a cair, principalmente depois que o técnico Enrique Meza trocou o volante Castro pelo experiente atacante Omar Bravo para desafogar a equipe mexicana. Tite respondeu com Emerson no lugar de Liedson, que passou em branco pela décima partida consecutiva. Aos 34, o ex-gremista Perea entrou na vaga de Villa na tentativa de transformar a posse de bola do Cruz Azul em gol. Tite colocou Elton e Cachito Ramírez nas vagas dos cansados Danilo e Jorge Henrique e o jogo ganhou emoção nos minutos finais. Chicão, que voltou a ser capitão, salvou o Corinthians em cima da linha após cabeçada de Omar Bravo, aos 44. No lance seguinte, o herói foi o goleiro Corona, que evitou gol de Paulinho em contra-ataque fulminante.
CRUZ AZUL-MEX 0X0 CORINTHIANS
FICHA TÉCNICA: CRUZ AZUL-MEX 0X0 CORINTHIANS Local: Estádio Azul, Cidade do México (MEX) Data/Hora - 14/3/2012 – 22h (de Brasília) Árbitro: Carlos Vera (EQU) Assistentes: Juan B. Ceden (EQU) e Douglas Bustamante (EQU) Cartão amarelo: Paulinho (Corinthians) CORINTHIANS: Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique (Ramírez, 44'/2ºT), Danilo (Elton, 37'/2ºT) e Alex; Liedson (Emerson, 22'/2ºT). Técnico: Tite CRUZ AZUL (MEX): Corona; Flores, Pereira, Dominguez (Mariaca, intervalo) e Cortés; Castro (Bravo, 15'/2ºT), Gutierréz e Gimenez; Maranhão, Orozco e Villa (Perea, 34'/2ºT). Técnico: Enrique Meza ************************************************************************************************************************************************************************************************ 21/03/2012 - 4ª Rodada Com direito a sufoco no fim da partida, o Timão venceu o Cruz Azul, com mais um gol de Danilo
Com outro gol decisivo do meia Danilo, o Corinthians venceu o Cruz Azul por 1 a 0 no Estádio do Pacaembu e assumiu a liderança do Grupo 6 da Copa Santander Libertadores. A equipe do técnico Tite chegou a oito pontos e ultrapassou o time mexicano, que fica com sete.
No embalo de sua torcida, o Corinthians começou a partida pressionando a saída de bola do adversário. A primeira chance de gol corintiana surgiu com Alex, que aproveitou rebote de dividida de Paulinho e chutou para a defesa de Corona.
Entretanto, o Cruz Azul conseguiu manter a posse de bola e evitar que o Timão pressionasse sua defesa. Liedson tentou encontrar espaços e acabar com seu jejum de gols. Aos 16 minutos, o centroavante resolveu arriscar um chute de longe, a bola passou raspando o ângulo e saiu. A chance de mais perigo do Cruz Azul na primeira etapa foi com um velho conhecido da torcida brasileira: o atacante Edixon Perea, com passagem pelo Grêmio, que recebeu bola desviada e tentou tocar na saída do goleiro Julio Cesar. Para alívio dos corintianos, a bola passou por cima do gol. Não demorou muito para o Timão reagir. Aos 35 minutos, em falta cobrada por Alex, Danilo subiu livre dentro da área e desviou de cabeça para o gol, sem chances para a defesa de Corona. Até o final dos 45 minutos iniciais, o jogo foi controlado pelo time da casa.
CORINTHIANS 1 X 0 CRUZ AZUL (MEX)
Na volta do intervalo, o Corinthians se empolgou e, nos primeiros seis minutos da segunda etapa, criou duas belas chances de gol, novamente salvas por Corona. A primeira com Fábio Santos, que recebeu passe após tabela na frente da área e tentou tocar para o gol, porém o goleiro do Cruz Azul impediu que o placar fosse ampliado. Logo depois, Paulinho dominou lançamento da defesa e bateu de primeira para o gol. No entanto, Corona defendeu. A partir daí, o Corinthians dominou ainda mais a partida. Os chutes de fora da área foram muito utilizados pelo ataque da equipe do Parque São Jorge. Alex e Danilo arriscaram de longe, para defesas do goleiro do time mexicano.
Aos 15 minutos, Jorge Henrique fez grande jogada individual e chutou com firmeza, no canto de Corona, que mais uma vez chegou na bola e salvou sua equipe. O jogo melhorou mais ainda para o Timão quando Pinto levou o segundo amarelo e foi expulso de campo, deixando seu time com um a menos. Na primeira chance clara após a expulsão, Emerson foi lançado por Danilo, mas a jogada parou novamente nas mãos do arqueiro mexicano, destaque absoluto da equipe visitante. Mas o Cruz Azul ainda chegou com perigo. Em cruzamento para a área, Villa subiu e cabeceou para gol. A bola foi para fora levando perigo ao gol de Julio Cesar. Não demorou muito e o Timão tomou outros dois sustos. O primeiro com Villa, que entrou na área em velocidade e acertou uma bomba na trave. Logo em seguida, Maranhão arriscou de longe e o goleiro do Corinthians espalmou para escanteio.
O sufoco no fim da partida não era esperado, mas, mesmo assim, a partida acabou com a vitória corintiana, novamente decidida por Danilo. O gol do meia levou seu time à liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores. FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 1 X 0 CRUZ AZUL (MEX) Local: Pacaembu, em São Paulo (SP) Data/Hora - 21/3/2012 – 22h Árbitro: Martin Vasquez (URU) Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Marcelo Costa (URU) Renda/público: R$1.889.112,50/ 29.837 pagantes Cartões Amarelos: Danilo, Emerson e Ralf (Corinthians); Mariaca e Pereira (Cruz Azul) Cartão Vermelho: Pinto, 25'/2°T GOL: Danilo, 35'/2°T (1-0) CORINTHIANS: Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique, Alex (Elton, aos 40'/2°T) e Danilo; Liedson (Emerson, 23'/2°T). Técnico: Tite. CRUZ AZUL (MEX): Jesús Corona; Gerardo Flores, Jair Pereira, Manuel Mariaca e Adrián Cortés; Héctor Gutiérrez, Israel Castro (Maranhão, intervalo), Christian Giménez e Fausto Pinto; Omar Bravo (Villa, aos 19'/2°T) e Edixon Perea (Vela, aos 30'/2°T). Técnico: Enrique Meza. ************************************************************************************************************************************************************************************************ 11/04/2012 - 5ª Rodada Vaga garantida para o Mata-mata! Timão passa fácil pelo Nacional-PAR e avança na Libertadores
Com uma vitória tranquila sobre o Nacional (PAR) por 3 a 1, em Ciudad del Este, pelo grupo 6, o Corinthians se garantiu no mata-mata da Copa Santander Libertadores. Com a grande presença da Fiel na fronteira, Jorge Henrique, Emerson Sheik e Elton marcaram. Peralta descontou para os paraguaios, que, com a derrota, estão eliminados do torneio continental. Para voltar à capital paulista com a classificação garantida o Timão contava com as voltas do seus atacantes de lado Jorge Henrique e Emerson Sheik. Com apenas o desfalque de Alessandro e Alex, Tite tinha praticamente força total na fronteira com o Paraguai. Já o Nacional (PAR), como a estrela da equipe Ariel Bogado em baixa, contava com os gols do brasileiro Rodrigo Teixeira, que, depois de ficar no banco no Pacaembu, começou jogando. Apesar de toda torcida a favor, o Corinthians começou a partida vendo o Nacional assustar. Depois do susto inicial, o Timão foi encontrando-se em campo. Com mais posse de bola, passou a criar chances. Em uma delas, aos 28 minutos, Jorge Henrique abriu o placar. Após boa troca de passes do ataque, o atacante recebeu na esquerda e cortou para o meio. Com um chute fraco, ele ainda contou com a falha do goleiro Don, que viu a bola morrer no seu canto direito. Depois do tento os alvinegros passaram a controlar mais a partida. Precisando da virada, os paraguaios insistiam nos lançamentos. Aos 39, em falta na intermediária, Miranda bateu forte e a bola tocou no travessão de Julio Cesar. A segunda etapa começou com o Timão a mil. Depois de algumas jogadas de perigo, Emerson Sheik fez o segundo aos 6 minutos. Após linda jogada individual de Edenílson, o atacante ficou com a bola. Na cara do gol, driblou o goleiro e correu para o abraço. Vendo sua eliminação cada vez mais eminente, o técnico Javier Torrente mudou a equipe e colocou seus jogadores no ataque. Com três minutos em campo, Peralta fez o seu. Após boa jgoada, Torales bateu em cima de Julio Cesar. No rebote, o camisa 17 deu uma puxeta e marcou aos 23.
A esperança paraguaia durou pouco. Elton, que também acabará de entrar, fez o terceiro do Corinthians. Após boa jogada de Emerson, o camisa 19 só empurrou para a rede sem goleiro aos 25. Apesar de mais solta em campo, a equipe paraguaia pecava sempre no último passe e assustou poucas vezes o goleiro Julio Cesar. Nos contra-ataques, os corintianos ainda criaram alguns problemas para zaga adversária, mas nada do quarto sair.
NACIONAL (PAR) 1X3 CORINTHIANS
FICHA TÉCNICA: NACIONAL (PAR) 1X3 CORINTHIANS Local: 3 de Febrero, Ciudad del Este (PAR) Data/Hora - 11/4/2012 – 22h (de Brasília) Árbitro: Patrício Loustau (ARG) Assistentes: Ernesto Uziga (ARG) e Gabiel Núñez (ARG) GOLS: Jorge Henrique, 28'/1ºT (0-1); Emerson Sheik, 6'/2ºT (0-2); Peralta, 23'/2ºT (1-2); Elton, 25'/2ºT (1-3) Cartões amarelos: Riveros, Marco e Orué (Nacional-PAR) Público e renda: Não disponíveis Nacional (PAR): Ignacio Don; Ricardo Mazacotte, Herminio Miranda, Denis Caniza, Marcos Miers; Ángel Orué (Gonzaléz, 8'/2ºT), Marcos Riveros (Peralta, 20'/2ºT), Javier Villarreal, Silvio Torales; Rodrigo Teixeira (Bogado, 27'/2ºT) e Germán Cano. Técnico: Javier Torrente. Corinthians: Julio Cesar; Edenílson (Welder, 41'/2ºT), Chicao, Leandro Castán, Fabio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo; Jorge Henrique, Emerson (Willian, 35'/2ºT) e Liedson (Elton, 22'/2ºT). Técnico: Tite. ************************************************************************************************************************************************************************************************ 17/04/2012 - 6ª Rodada Corinthians faz bonito e goleia o Deportivo Táchira no Pacaembu Alvinegro vence por 6 a 0 e garante a primeira posição do Grupo 6 da Libertadores
Alvinegro vence por 6 a 0 e garante a primeira posição do Grupo 6 da Libertadores, u
m jogo para ficar na memória da Fiel, o Timão massacrou o Deportivo Táchira (VEN) e garantiu o primeiro lugar do Grupo. Em dia inspirado de Emerson Sheik, Jorge Henrique & Cia., os mosqueteiros não deram a menor chance para os venezuelanos, que já estavam eliminados da competição. Os gols alvinegros foram marcados por Danilo, Paulinho, Jorge Henrique, Emerson, Liedson e Douglas. Atrás do primeiro lugar no Grupo 6, o Timão iniciou a partida no embalo da Fiel. Vendo espaços cedidos pelo adversário, não demorou para as primeiras chances aparecerem. Ao contrário do que todo mundo imaginava, o Táchira não mostrou em momento algum pretensão de jogar na retranca. Já eliminados da Libertadores, os venezuelanos não pensaram duas vezes e foram ao ataque. Avançando muitos jogadores para o setor ofensivo, a equipe visitante deixou visíveis buracos na sua defesa, e o Timão aproveitou e abriu o placar aos 17 minutos. Após cruzamento de Emerson Sheik em cobrança de falta na esquerda, Danilo subiu mais que a zaga e testou com força para a rede de Rivas. Mandando no jogo, o segundo gol alvinegro não demorou a sair. Depois de linda tabela entre Liedson e Paulinho, que começou no meio de campo, o camisa 9 cruzou rasteiro e o volante só teve o trabalho de empurrar sozinho para o gol. Em desvantagem, o Táchira se perdeu em campo. Vendo o Corinthians deitar e rolar, os venezuelanos resolveram abrir a caixa de ferramentas. Com faltas duras, o árbitro mandou um para o chuveiro mais cedo aos 35. Em uma entrada desleal em Danilo, Rouga foi expulso. Com um a mais, a vida ficou mais fácil para os alvinegros. A segunda etapa não começou muito bem para o Corinthians. Com dores musculares, Chicão não voltou para o jogo. Com a baixa, Tite teve que mexer em outras posições. Welder entrou na lateral, Ralf foi para a zaga e Edenílson para o meio de campo. Na hora que a bola rolou, mais pressão em cima dos venezuelanos. Depois de Liedson e Sheik quase marcarem, Jorge Henrique entrou em cena. O camisa 23 recebeu passe perfeito de Paulinho e soltou o pé. O chute cruzado bateu na trave e morreu dentro do gol, aos 17. O rolo compressor continuou. Aos 24, após cruzamento da direita, Emerson Sheik pegou de primeira e fez um bonito gol. Era só alegria na arquibancada. Endiabrado, o camisa 11 apareceu de novo um minuto depois. Após linda jogada, ele foi derrubado por Chácon dentro da área. Com pedidos da torcida, Liedson foi cobrar a penalidade. Na batida, o goleiro Rivas pegou, mas, no rebote, de frente para a meta, o Levezinho soltou a bomba e fez o quinto, aos 26.
Sem passar do meio de campo, só restava ao Táchira esperar o árbitro encerrar o jogo. A mil por hora, o Timão ainda teve tempo de fazer o sexto. Liedson foi derrubado por Rivas na área e o pênalti foi assinalado. Na cobrança, Douglas bateu tranquilo aos 38 minutos. A torcida gritou olé até o final do jogo... Noite para não sair da memória da Fiel.
FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 6X0 DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) Local: Pacaembu, em São Paulo (SP) Data/ hora: 17/4/2012 - 21h50 (de Brasília) Árbitro: Patricio Polic (CHI) Assistentes: Sérgio Roman (CHI) e Marcelo Barraza (CHI) GOLS: Danilo, 17'/1ºT (1-0); Paulinho, 26'/1ºT (2-0); Jorge Henrique, 17'/2ºT (3-0); Emerson Sheik, 24'/2ºT (4-0); Liedson, 26'/2ºT - pênalti (5-0); Douglas, 38'/2ºT - pênalti (6-0) CARTÕES AMARELOS: Parra, Diaz, Chácon (Táchira) CARTÕES VERMELHOS: Rouga (35'/1ºT) RENDA E PÚBLICO: R$ 1.624.785,00/ 27.379 pagantes CORINTHIANS: Julio Cesar; Edenílson, Chicão (Welder, intervalo), Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Emerson (Willian, 33'/2ºT), Danilo (Douglas, 14'/2ºT) e Jorge Henrique; Liedson. Técnico: Tite DEPORTIVO TÁCHIRA: Rivas, Chacón, Angel, Rouga e Arocha (Clavijo, 6'/2ºT); Villafraz (Guerrero, 39'/2ºT), Parra (Diaz, 38'/1ºT), Garcia e Fernandes; Cásseres e Arias. Técnico: Jhon Jairo López
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Em partida com arbitragem polêmica, Corinthians segura do pressão
Emelec e saiu sem levar gols no duelo em Guaiaquil
OITAVAS DE FINAL
Bastidores de Emelec x Corinthians
Em um jogo de arbitragem para lá de polêmica, o Corinthians conseguiu um importante empate por 0 a 0 contra o Emelec (ECU), em Guaiaquil, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com um jogador a menos desde o começo do segundo tempo, os corintianos suportaram a pressão dos donos da casa.
O jogo A primeira etapa foi bastante equilibrada. Recuado, o Corinthians suportou bem as tentativas de pressão dos equatorianos nos minutos iniciais. Chicão e Leandro Castán, atentos à frente da área, se destacavam pelos cortes precisos. Como era esperado, o Emelec limitava-se a cruzar bolas na área. Era chegar um poquinho mais perto da área, que lá vinha chuveirinho... Com o passar do tempo, os corintianos se soltaram mais. Emerson Sheik, aberto pela esquerda, passava a ser a válvula de escape alvinegra. As principais chances vieram por ali. Em uma delas, aos 35, ele fez bela jogada individual e tentou surpreender o goleiro Dreer. O chute firme passou perto da meta.
Com alguns escanteios e faltas pelos lados do campo, o Timão também se arriscava nos cruzamentos. Em um deles, Castán quase completou de cabeça. Marcando muitas faltas para o time da casa, que cansou de levantar bolas ofensivas de todas as partes do campo, o árbitro colombiano José Buitrago também era motivo de reclamações por parte do Corinthians. O controle do jogo que os alvinegros tiveram no primeiro tempo foi para o espaço. Precisando do resultado, os equatorianos foram para a pressão. Irritado com a arbitragem, o Timão começou a se perder no jogo. O nervosismo veio à tona aos 7 minutos. Jorge Henrique fez falta, tomou seu segundo amarelo e foi para o chuveiro. As coisas ficavam mais difíceis...
Na pressão, o time da casa quase chegou ao primeiro gol com Valência. O meia bateu com firmeza a falta e a bola foi no travessão de Cássio. E os cruzamentos continuavam. Com eles, o goleiro corintiano começou a se destacar na partida. Muito seguro, o camisa 24 ganhou todas as bolas pelo alto. Ainda deu tempo de Cássio fazer linda defesa à queima-roupa aos 38. Apesar da grande pressão até os minutos finais, o Timão conseguiu sair com o empate.
EMELEC (EQU) 0X0 CORINTHIANS
FICHA TÉCNICA: EMELEC (EQU) 0X0 CORINTHIANS Local: George Capwell, Guayaquil (EQU) Data/Hora: 2/5/2012 – 21h50 (de Brasília) Árbitro: José Buitrago (COL) Assistentes: Abraham González (COL) e Wilson Berrío (COL) CARTÕES AMARELOS: Leandro Castán, Chicão, Danilo, Willian, Emerson Shiek e Edenílson (Corinthians) Gaibor e Achilier (Emelec) CARTÕES VERMELHOS: Jorge Henrique (Corinthians) RENDA E PÚBLICO: não disponíveis EMELEC: Dreer; Carlos Quiñonez; Achilier, José Quiñonez e Bagui; Valencia, Pedro Quiñonez, Gaibor (Mera, 9'/2ºT) e Giménez (Mena, 29'/2ºT); Mondaini (De Jesus, 19'/2ºT) e Figueroa. Técnico: Julio Marcelo Fleitas. CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique, Danilo (Alessandro, 39'/2ºT) e Emerson Sheik (Elton, 34'/2ºT); Willian (Alex, 13'/2ºT). Técnico: Tite.
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OITAVAS DE FINAL
Bastidores de Corinthians x Emelec
Pode relaxar, Fiel, que o Timão segue na Libertadores! Sem sofrer muitos sustos em um Pacaembu tomado por corintianos, o Timão goleou o Emelec (ECU) por 3 a 0 e avançou para as quartas de final da Libertadores. Após o empate sem gols no Equador, os alvinegros se mostraram tranquilos em campo e resolveram a história com gols de Fábio Santos, Paulinho e Alex. O adversário nas quartas será o Vasco da Gama, que passou nos pênaltis pelo Lanús (ARG).
Grande problema (que causou muita reclamação por parte dos brasileiros) no primeiro jogo, a arbitragem de Dario Ubriaco, do Uruguai, não interferiu no andamento da partida. Por sua vez, o Corinthians também fez sua parte e não teve grandes problemas para avançar de fase.
CORINTHIANS 3X0 EMELEC (EQU)
O jogo
O Corinthians iniciou a partida como deveria: pressionando. A equipe marcou forte a saída de bola dos equatorianos. Logo nos primeiros minutos, Paulinho e Ralf já tinham assustado com chutes de fora da área, até que Fábio Santos fez a Fiel soltar o grito de gol no Pacaembu.
Alex deu lindo lançamento para Emerson Sheik. O atacante, depois de arrancar sozinho na esquerda, cruzou para trás. Vindo em velocidade, Fábio Santos dividiu com o zagueiro e, aos trancos e barrancos, colocou para dentro da rede de Dreer, aos 7 minutos. A pressão surtia efeito...
Atrás no marcador, só coube aos equatorianos sair para o ataque. O Timão recuou, e a velha bola alçada na área, que já conhecíamos do jogo de ida, em Guaiaquil, começou a ser usada. Com a ajuda de Cássio, saindo sempre bem da sua meta pelo alto, a defesa corintiana ia se segurando.
Nos contra-ataques, o time de Parque São Jorge criava as melhores chances, mas não conseguia ampliar. A chance de matar o jogo caiu nos pés (e cabeça) de Paulinho duas vezes. Na primeira ele parou na ótima defesa de Dreer. Já na segunda, em uma testada firme dentro da área, a bola bateu caprichosamente no poste. O primeiro tempo acabou para o Timão com o sentimento de que mais gols poderiam ter saído.
Na segunda etapa, o Corinthians começou tentando esfriar o jogo. Ainda recuado, foi o Emelec que veio para cima. Os velhos cruzamentos continuavam, mas nada de criar nenhuma chance clara. Enquanto isso a zaga alvinegra abusava dos lançamentos para Emerson e Willian, que pouco faziam entre os zagueiros equatorianos.
Conseguindo ficar um pouco mais com a bola, o Timão começou a chegar mais ao ataque. Como quem não quer nada, Chicão cruzou bola na área e Paulinho, sozinho, testou para o fundo do gol. O tento aos 19 minutos dava tranquilidade para a equipe alvinegra...
Enquanto isso, o Emelec cruzava, cruzava, cruzava e cruzava... O problema da repetição das jogadas era que raramente alguém conseguia ganhar no alto e cravar um cabeceio de perigo. Os corintianos iam cozinhando a partida.
Nos contra-golpes, o Corinthians ainda chegou com perigo no ataque e, em um deles, acabou com as esperanças equatorianas. Após ótimo passe de Danilo, Alex mostrou frieza e tocou na saída de Dreer, aos 40. Noite perfeita para a Fiel que até gritou olé no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 3X0 EMELEC (EQU)
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/Hora - 9/5/2012 – 22h
Árbitro: Dario Ubriaco (URU)
Assistentes: Miguel A. Nievas (URU) e Marcelo Costa (URU)
EMELEC: Dreer; Carlos Quiñonez (De Jesus, 22'/2ºT); Achilier, José Quiñonez e Bagui; Valencia (Mera, 10'/2ºT), Pedro Quiñonez, Gaibor e Giménez; Mondaini e Figueroa. Técnico: Julio Marcelo Fleitas. ************************************************************************************************************************************************************************************************ 15/05/2012 - 9ª Rodada
Primeira partida da Quartas de Final Com chuva, lama e polêmica, vasco e corinthians ficam no zero no rio
QUARTAS DE FINAL
Bastidores de Vasco x Corinthians
Com muita lama, chuva e um lance polêmico, Vasco e Corinthians empataram por 0 a 0 nesta quarta-feira, em São Januário, pelo primeiro jogo das quartas de final da Libertadores. Os cruz-maltinos, que tiveram dificuldades para penetrar no sólido sistema defensivo do Timão, reclamaram de um gol anulado de Alecsandro no segundo tempo, após a marcação de impedimento. Foi a primeira vez que o time da Colina não fez gol no ano. Já o atual campeão brasileiro segue como único invicto da competição. O jogo teve 17.259 pagantes (20.510 presentes) e uma renda de R$ 911.670,00. Ao fim da partida, os cariocas reclamaram do árbitro. O presidente Roberto Dinamite puxou o coro.
- Mais uma vez este árbitro e mais uma vez o Corinthians. Está difícil, cada vez mais complicado. Não quero ficar reclamando, mas peço apenas lealdade e igualdade para brigar dentro de campo. Jogamos melhor e merecíamos vencer - declarou o dirigente à Rádio Tupi, em referência ao empate por 2 a 2 entre os dois times, ano passado, pelo Brasileiro. Na ocasião, a equipe carioca teve um gol de Alecsandro corretamente anulado por impedimento. No próximo duelo, quarta-feira, no Pacaembu, o novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis. Igualdade com gols favorece o time carioca. Quem passar deste confronto vai enfrentar na semifinal quem se classificar de Santos x Vélez Sarfield, cujo primeiro jogo será realizado nesta quinta, na Argentina. Para Emerson, o resultado não foi o ideal, mas o Corinthians tem a vantagem por jogar em casa e, segundo ele, num campo melhor. - Não foi aquilo que nós planejamos. A ideia era fazer um gol aqui. Enfim, foi um jogo difícil, com tempo chuvoso e campo pesado, mas agora é decidir em casa, num campo que conhecemos e em melhores condições. Com o gramado encharcado e enlameado, a partida começou bastante truncada e com muitas faltas. Nos primeiros 25 minutos, a bola ficou parada 50% do tempo. Diante da dificuldade de entrar na defesa adversária, os dois times tentaram arriscar chutes de média e longa distância. Fábio Santos, pelo lado corintiano, e Romulo, pelo vascaíno, assustaram os goleiros. Sem uma referência na frente, o Corinthians apostava na velocidade de Jorge Henrique e nas jogadas individuais de Emerson, mas os dois pouco ameaçavam. Bastante avançado, Alex também tinha dificuldade para passar pela marcação do Vasco. No time cruz-maltino, que tinha mais a iniciativa do jogo, Eder Luis e Fagner, pela direita, eram os que davam mais trabalho para os marcadores. No último lance da primeira etapa, houve a chance mais clara. O corintiano Alessandro recebeu sem marcação pela direita, entrou na área e bateu cruzado. A pontaria é que não foi boa. Até então, as melhores oportunidades foram em bolas paradas com Alex, do Corinthians, e Juninho, do Vasco. Fernando Prass e Cássio, no entanto, fizeram as defesas. Aos 23 minutos de jogo, uma garrafa plástica foi atirada no gramado. O árbitro Sandro Meira Ricci paralisou o jogo para retirá-la após ser alertado por um dos assistentes.
VASCO 0 X 0 CORINTHIANS
A segunda etapa começou com mais emoção, principalmente porque o Vasco melhorou e passou a ser mais incisivo nos ataques. Logo no início, Diego Souza deu grande passe para Eder Luis, que recebeu em velocidade e finalizou. O chute de perna esquerda não saiu forte e facilitou a defesa de Cássio. Pouco depois, Juninho chegou na linha de fundo e rolou para trás na direção de Alecsandro, que foi travado por Chicão na hora do chute. Vendo que o time carioca levava perigo pela direita, Tite inverteu o lado de Jorge Henrique, que passou a ajudar na marcação por este setor. A resposta corintiana veio em forma de blitz. Após tabela com Alex, Jorge Henrique deu um peixinho e só não fez o gol porque Prass salvou. No rebote, Ralf pegou de primeira e Rodolfo colocou o pé no caminho para desviar o trajeto da bola e colocar para fora. Aos 26, o Vasco balançou a rede, mas não comemorou. Após um cruzamento de Thiago Feltri da esquerda, Diego Souza mandou de cabeça, Alecsandro desviou para o gol e marcou. O assistente Alessandro Rocha Matos assinalou impedimento. O time da casa reclamou que o atacante Emerson daria condição perto da lateral, em lance polêmico. O tira-teima mostrado pela TV Globo apontou impedimento do jogador. Para dar mais criatividade ao Vasco, o técnico Cristóvão Borges colocou Felipe e Carlos Alberto e tirou Juninho e Diego Souza. Já Tite apostou suas fichas na entrada de Douglas no lugar de Alex. O Vasco continuou mais perigoso e tentou pressionar até o fim. Carlos Alberto teve uma boa oportunidade, mas foi travado na hora de finalizar de frente para o gol. Nilton também esteve perto de marcar e foi atrapalhado pela zaga, mais uma vez o ponto forte do Timão.
FICHA TÉCNICA VASCO 0 X 0 CORINTHIANS Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ) Data-Hora: 16/05/2012 - 22h (de Brasília) Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF) Auxiliares: Alessandro Rocha (BA) e Roberto Braatz (PR) Público/renda: 17.259 pagantes / R$ 911.670,00 Cartões amarelos: Juninho, Nilton (VAS); Alessandro e Jorge Henrique (COR) Cartões vermelhos: nenhum Gols: nenhum VASCO: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Rômulo, Nilton, Juninho (Felipe - 26'/2T) e Diego Souza (Carlos Alberto - 26'/2ºT); Eder Luis e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Elton - 41'/2ºT) e Alex (Douglas - 34'/2ºT); Emerson (Willian - 37'/2ºT) e Jorge Henrique. Técnico: Tite
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QUARTAS DE FINAL
Bastidores antes do jogo Corinthians x Vasco
Mais uma vez Paulinho, o artilheiro corintiano das decisões, fez a diferença e classificou o Timão para as semifinais da Copa Santander Libertadores. Paulinho subiu sozinho na área cruz-maltina aos 42 do segundo tempo para marcar de cabeça o gol da vitória e da classificação Corintiana.
O clima do jogo foi tenso do começo ao fim. Com as duas equipes se dedicando à marcação, os jogadores não se lançavam muito ao ataque. Na primeira vez, aos 16 minutos, foi o Vasco que chegou com Nilton, que da intermediária arriscou o chute e a bola passou com perigo próximo da trave direita do goleiro Cássio.
Apenas aos 31 minutos que o Corinthians respondeu. Após cruzamento de Alex, Paulinho subiu mais alto e cabeceou para o gol, exigindo grande defesa do goleiro Fernando Prass, para o placar sem gols se manter até o intervalo da partida. O panorama da partida se manteve com as equipes tentando jogadas pelas laterais, mas os excessos de passes errados deixaram o jogo truncado e com muitas faltas.
No início do segundo tempo, o técnico corintiano Tite reclamou pela não marcação de uma falta e acabou expulso pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden. O estilo de jogo continuava o mesmo da etapa inicial, com a bola presa no meio. Lances de perigo davam a impressão de aparecer apenas com erros adversários.
E foi isso o que ocorreu aos 17 minutos. Alessandro falhou na linha que divide o gramado, chutou a bola em cima de Diego Souza, que recuperou a bola e correu sem marcação até a entrada da grande área. No entanto, na hora do arremate, chutou no canto baixo esquerdo de Cássio, mas o goleiro corintiano conseguiu desviar a bola para escanteio. Foi a grande chance do Vasco na partida. Na cobrança do escanteio, Nilton subiu mais alto e acertou a bola no travessão, não abrindo o marcador por pouco para o Vasco.
O Corinthians foi responder aos 32 minutos, quando Emerson aproveitou cruzamento da direita para arriscar da ponta esquerda e acertar a trave direita de Fernando Prass. Mesmo na arquibancada, após a expulsão, o técnico Tite ordenou a entrada de Willian e Liedson, nos lugares de Emerson e Jorge Henrique. As substituições deram novo gás ao Timão, que aumentou a pressão sobre os vascaínos.
Com a torcida também pressionando, o Corinthians chegou ao gol da classificação para as semifinais aos 42 minutos, com Paulinho cabeceando de forma certeira após cobrança de escanteio de Alex.
Sozinho entre os zagueiros do Vasco, Paulinho subiu e escolheu o canto para superar Fernando Prass e garantir a vaga para o Timão. Foi o início da festa no estádio, que continuou mesmo após o apito final do árbitro. Após a partida, o árbitro também expulsou o cruz-maltino Juninho, por reclamação.
CORINTHIANS 1 X 0 VASCO
FICHA TÉCNICA CORINTHIANS 1 X 0 VASCO Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP) Data/hora: 22/5/2012 – 22h (de Brasília) Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS) Auxiliares: Altermir Hausmann (RS) e Carlos Berkenbrock (RS) Renda/público: R$ 2.723.075,00 / 37.936 presentes Cartões amarelos: Jorge Henrique, Alessandro, Emerson e Paulinho (COR) e Eder Luis, Juninho, Nilton e Renato Silva (VAS) Cartão vermelho: Juninho (VAS), após o jogo GOL: Paulinho 42'/2ºT (1-0) CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Danilo e Alex; Jorge Henrique (Willian 24'/2ºT) e Emerson (Liedson 33'/2ºT). Técnico: Tite. VASCO: Fernando Prass, Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri (Felipe 4'/2ºT); Rômulo, Nilton, Juninho e Diego Souza; Eder Luis (Carlos Alberto 24'/2ºT) e Alecsandro. Técnico: Cristovão Borges. ************************************************************************************************************************************************************************************************ 13/06/2012 - 11ª Rodada Primeira partida da Semifinal da Libertadores 2012 Neymar some, Emerson decide e Corinthians supera Santos na primeira partida da Libertadores
SEIMIFINAL DA LIBERTADORES 2012
Bastidores da Semifinal - Santos x Corinthians
Em um confronto muito equilibrado na Vila Belmiro, o Corinthians superou a pressão santista e a expulsão do atacante Emerson aos 31 minutos do segundo tempo para derrotar o Santos por 1 a 0, no primeiro jogo das semifinais da Copa Santander Libertadores. O gol da vitória foi marcado por Emerson Sheik, ainda no primeiro tempo.
A vitória na Baixada Santista também marca a quebra de um jejum que já durava 426 minutos do Corinthians sem fazer gols fora de casa, contando Paulistão, Brasileiro e Libertadores. O último gol fora havia sido marcado na última rodada da primeira fase do Paulistão, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. A vitória sobre o Peixe também foi a sexta partida seguida sem o time da capital levar gols na Libertadores. Já são 562 minutos invictos.
O JOGO
O confronto mais esperado do futebol brasileiro neste primeiro semestre começou com o Corinthians partindo para cima do Santos. Mesmo com a torcida contra, os corintianos mantinham a posse da bola e tentavam surpreender os anfitriões pelos lados do campo, principalmente, pela esquerda, com Emerson Sheik. Por causa disso, os santistas, aparentemente mais nervosos, tentavam tomar a bola de forma mais dura e faziam faltas.
Esse maior domínio corintiano se dava por causa de um buraco no meio de campo santista. Com Ganso claramente fora forma física e Elano mais parado pela direita, sobrava para Adriano e Arouca correr atrás dos adversários, que, com Alex e Danilo cadenciando, tinham as melhores chances de gol.
Quando tinha a posse da bola, os comandados de Muricy Ramalho eram facilmente bloqueados pela bem posicionada defesa adversária. Assim, restava a Neymar voltar para o meio para tentar armar as jogadas, como fez nos últimos amistosos pela Seleção Brasileira. Mesmo assim, com as falhas no último passe, o Peixe praticamente não teve chance de marcar.
Foi quando o volante corintiano Paulinho pegou a bola no meio de campo, pelo lado direito, e partiu para o ataque. Ao chegar perto da área santista, ele tocou para Emerson Sheik na esquerda. O atacante deu o seu tradicional corte para dentro e chutou com muita categoria no ângulo esquerdo de Rafael, sem chances para o camisa 1 santista. GOOOOOOOL, a torcida do Timão foi ao delírio na Vila Belmiro.
A partir de então, o Corinthians retraiu ainda mais sua marcação, enquanto os santistas passaram a pressionar, mas sempre parando no bloqueio rival.
De tanto tentar, o Peixe teve sua melhor chance aos 42 minutos. Em jogada pela esquerda, Adriano passou para Juan, que entrou na área e cruzou rasteiro para trás. Elano, que vinha de frente, tentou acertar o canto esquerdo de Cássio, mas a bola bateu em Fábio Santos e saiu da área. Frustração da torcida santista.
Para tentar algo novo, o técnico Muricy Ramalho fez uma alteração logo no intervalo. Tirou o lento Elano para colocar o atacante Borges. Assim, o centroavante ficou centralizado, com Neymar pela esquerda e Alan Kardec pela direita. Daí em diante, o jogo foi dominado pelo Santos, com boas chances de marcar, mas sempre parado nas intervenções do goleiro Cássio, que fez ótima defesa em cabeçada de Borges aos 10 minutos.
Dois minutos depois, Emerson pegou um rebote no meio de campo e partiu em contra-ataque. Passou pelo zagueiro Durval na corrida e, ao chegar na grande área, desabou, tentando cavar um pênalti. O árbitro Marcelo de Lima Henrique nada marcou, nem deu o cartão amarelo para o jogador, o que seria expulsão, já que Sheik havia levado amarelo na jogada anterior por falta dura em Adriano.
O confronto se manteve no mesmo ritmo, com Ganso e Neymar tentando achar um buraco na muralha corintiana, enquanto os comandados do técnico Tite mantinham o inabalável posicionamento defensivo, apenas aguardando uma oportunidade para dar outro bote.
O jogo pegou fogo aos 29 minutos, quando Neymar fez falta dura em Leandro Castán e levou o cartão amarelo. No momento, os corintianos partiram para cima do árbitro, para forçar a expulsão da Joia. Na sequência, no meio de campo, Emerson deu uma entrada dura em Neymar e, como já tinha o amarelo, foi expulso, provocando mais confusão.
Foi o senha para o Santos aumentar ainda mais a pressão. Aos 33, em bola cruzada na área, a zaga tirou a bola do pé de Neymar quando ele ia marcar. No escanteio, Juan pegou de primeira e Cássio fez ótima defesa, espalmando a bola para escanteio.
O nervosismo da torcida do Peixe começou uma confusão na arquibancada, após algum torcedor tomar o capacete de um policial e jogar em direção a Cássio. No primeiro tempo, um copo de água já havia sido arremessado da arquibancada em direção ao goleiro corintiano.
Para aumentar ainda mais o drama do jogo, aos 37 minutos parte da iluminação da Vila se apagou e o confronto foi paralisado. Alguns jogadores, exaustos, como Neymar, deitaram no gramado para recuperar o fôlego, enquanto aguardavam a volta da energia nos refletores. Dezoito minutos depois, a luz voltou com uma alteração em cada time. O zagueiro Wallace substituiu o meia Alex no Corinthians e Felipe Anderson entrou no lugar de Arouca.
Tite postou ainda mais sua equipe na defesa, para tentar sustentar o placar, enquanto Muricy mandou o Peixe ao ataque. No fim, o Corinthians levou a melhor e garantiu a suada vitória.
SANTOS: Rafael, Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan; Adriano, Arouca (Felipe Anderson, aos 37 2ºT), Elano (Borges, no intervalo) e Ganso; Neymar e Alan Kardec (Dimba, aos 45' 2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.
CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Wallace, aos 37 2ºT); Jorge Henrique e Émerson. Técnico: Tite.
Empate em 1 x 1 contra o Santos leva pela primeira vez na história o Coringão chea a uma Final de Copa Libertadores
SEIMIFINAL DA LIBERTADORES 2012
Bastidores da Semifinal Corinthians 1 x 1 Santos
Danilo não é daqueles craques que vendem milhares de camisas e são os favoritos da torcida. Danilo é simples e calmo. Joga o primeiro e o último minuto com o mesmo "nervosismo". Às vezes, pouco aparece. Mas aparece para ficar na memória do torcedor para sempre. O do Corinthians nunca o esquecerá. Foi do seu camisa 20 o gol no empate em 1 a 1 com o Santos, numa quarta-feira dia 20/06/2012, no Pacaembu lindo e super lotado, em jogo que classificiou o Timão pela primeira vez em sua centenária história para a final da Copa Santander Libertadores.
Dia de esquecer todas as eliminações passadas, os vexames... A noite para o torcedor corintiano no Pacaembu foi de choro. Mas agora de alegria. E o time foi melhor. Apoiado na torcida que fez festa desde as primeiras horas do dia, que prendeu a respiração quando o Santos fez 1 a 0, mas que pôde soltar a voz depois.Na décima participação do Corinthians na competição sul-americana, a primeira final. Que veio nos pés de Danilo, justamente um campeão do torneio, pelo São Paulo em 2005, assim como Fábio Santos. Alex, o outro campeão do elenco, também foi muito bem.
O camisa 20 "apareceu" pela quarta vez nesta edição da Libertadores. Fez gols contra o Nacional (PAR), Cruz Azul (MEX) e Deportivo Táchira (VEN), todos, de uma forma ou de outra, decisivos. Muricy Ramalho resolveu mudar o seu time. Precisando da vitória, colocou Alan Kardec na equipe na vaga de Elano. O atacante, que até poderia jogar no meio de campo, ficou em sua posição original. Neymar caiu pelos dois lados. O Corinthians fez bem o "seu jogo". Recuado, marcando em seu campo defensivo, fechou espaços no meio e deixou a lateral mais "livre". A marcação funcionou e quando a bola foi para os lados ofensivos do Peixe, Henrique, improvisado, e Juan não conseguiram produzir nada. O Santos tocou a bola, dominou a posse dela, mas parou na marcação do rival na hora de chegar mais à frente. Não pressionou. Teve uma boa chance com Juan, mas Cássio fez a defesa.
A partir dos 20 minutos, o Timão se soltou um pouco mais. Ficou com a bola mais no ataque, mas não se jogou à frente. Atacando "na boa", criou boas chances, mas não conseguiu abrir o placar. Até chegou com uma boa falta cobrada por Alex, que Rafael defendeu. Na primeira sequência de toques pelo chão, aos 34 minutos, Neymar foi para cima da defesa e achou Kardec em profundidade. O camisa 19 dominou na lateral direita da área e rolou para Borges, que finalizou. A bola pegou na trave e voltou nos pés da Joia, que só rolou para as redes. Em desvantagem no placar, o Timão melhorou. Ficou mais com a bola no ataque, mas sem deixar espaços na defesa. Criou uma grande chance em cabeçada de Jorge Henrique, que Rafael se esticou para defender.
Na volta para o segundo tempo, Tite mudou o esquema. Colocou Liedson, reserva do time reserva na derrota para a Ponte Preta por 1 a 0 no último domingo pelo Brasileirão, na vaga de Willian, que passou o primeiro tempo quase inteiro na marcação. Com isso, o Timão passou a ter um homem de referência no ataque. Esquema parecido com o do Peixe. Mas a maior mudança foi na postura. O Timão passou a marcar na frente. E quando teve a chance, marcou. Em um lance anterior, o Santos bateu uma falta em direção a área do rival sem muito perigo. O Corinthians aproveitou a oportunidade logo aos 2 minutos..Alex cobrou a falta forte, rasante na área, a defesa do Santos bateu cabeça e a bola sobrou para Danilo, que, sozinho, dominou - como se estivesse em um treino de pré-temporada - e só tocou por cima do goleiro Rafael, mansa, para as redes. Com o empate, o Corinthians voltou à "velha forma". Mas foi ainda melhor. Conseguiu pressionar a saída de bola do rival em alguns momentos e tentou atacar mais. O Santos até tocou a bola, mas não foi eficiente no ataque. Aos 28 minutos, Muricy foi para o tudo ou nada. Pôs Léo e Elano nos lugares de Juan e Adriano. Justamente os dois remanescentes do título brasileiro de 2002, conseguido justamente em cima do Corinthians. Perdeu parte da marcação, e não melhorou na qualidade.
O Timão, "falsamente dominado", até deu sustos. O Peixe, pouco conseguiu. A chance "mais clara" foi em um chute contra de Alessandro, que passou por cima do gol de Cássio. Pouco. Muito pouco para quem precisava da vitória. FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 1 X 1 SANTOS Local: Pacaembu, São Paulo (SP) Data/hora: 20/6/2012 - 21h50 Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS) Assistentes: Altemir Hausmann e Alessandro Rocha Renda e público: R$ 2.599,702,50 / 35.873 pagantes Cartões amarelos: - Cartão vermelho: - GOLS: Neymar, 34'/1ºT (0-1); Danilo, 2/2ºT (1-1) CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo; Jorge Henrique e Willian (Liedson - intervalo). Técnico: Tite SANTOS: Rafael, Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan (Léo - 28'/2ºT); Adriano (Elano - 28'/2ºT), Arouca e Ganso; Alan Kardec, Neymar e Borges (340'/2ºT - Dimba). Técnico: Muricy Ramalho
Primeira partida da Final da Copa Libertadores 2012
FINAL DA LIBERTADORES
Impressionante, poucos dias antes da primeira partida da final, ele era apenas um modesto atacante com nome de craque e, talvez, com potencial para se tornar ídolo de uma das maiores torcidas do país. Mas Romarinho tem estrela e, em apenas duas partidas, já pode ter feito o suficiente para cravar de vez seu nome na história do Corinthians. Quatro dias antes (24/06/2012) da final em um domingo ensolarado, o garoto que fazia a sua estréia como titular, marcou dois gols, sendo um deles de letra, e detalhe contra o maior rival Palmeiras, na vitória por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro. Depois da excelente estréia contra o Palmeiras, Romarinho foi convocado para a primeira partida da Final da Libertadores e o inacreditável aconteceu foi dele o gol de empate Corintiano por 1 a 1 contra o temido Boca Juniors, em La Bombonera, pela primeira partida da final da Copa Santander Libertadores.
Com o empate na Argentina o Timão precisaria apenas uma vitória sobre uma equipe inferior tecnicamente, como ficou comprovado na partida de ida, para exorcizar de uma vez por todas o fantasma de nunca ter vencido a competição sul-americana. Como não havia o critério do gol fora para desempate, qualquer empate levaria a decisão para a prorrogação e, persistindo o empate, pênaltis. Uma situação improvável, se levado em conta o retrospecto corintiano nesta Libertadores.
O Jogo O empate foi todo à base de tensão. No primeiro tempo, Emerson Sheik, Alex, Paulinho tiveram chances de deixar o Timão em vantagem, mas faltou o tranquilidade para definir melhor e causar mais transtornos à equipe da casa. No Boca, Riquelme, maior esperança, ditava o ritmo, como esperado, mas também foi pouco. Santiago Silva até tentou de bicicleta aos 32 minutos, mas a bola resvalou em Alessandro. Foi o auge de uma primeira etapa muito parelha, em que a equipe da casa foi levemente superior.
Pelo Timão, Paulinho criou a melhor chance, sempre chegando como elemento surpresa. Foi aos 7 minutos, em chute de longa distância, defendido pelo goleiro Orión. A segunda etapa seguiu a mesma risca. O Boca mais à frente, mas o Corinthians resistiu aos minutos iniciais de pressão e volta e meia saiu nos contra-golpes. Aos 16 minutos, o Boca acendeu sua torcida com Mouche. Ele recebeu ótimo passe de Riquelme dentro da área, mas não conseguiu tirar de Cássio, mesmo cara a cara com o goleiro corintiano.
O sofrimento da Fiel se prolongava e a da torcida do Boca mais ainda com o passar do tempo. Até que aos 27 minutos, a Bombonera explodiu. Após cobrança de escanteio, Santiago Silva cabeceou dentro da área, Chicão tentou cortar com a mão, mas a bola sobrou para Roncaglia, quase debaixo da trave. Ele empurrou e fez 1 a 0. O gol não abalou o Corinthians, e o destino preparou noite iluminada para um desconhecido até pouco tempo. Foi ele, foi Romarinho. O atacante entrou aos 38 minutos do segundo tempo e, apenas dois minutos depois, deixou o Corinthians a apenas uma vitória de seu maior sonho, em 101 anos de história. Romarinho recebeu de Emerson Sheik dentro da área e, com um toque lindo e tranquilidade digna do nome, tirou do goleiro e caiu nos braços da Fiel: 1 a 1.
O Boca ainda acertou uma bola na trave com Viatri, mas a noite era de Romarinho. Depois de ganhar um jogo contra o maior rival, ele aproximou o time de espantar um fantasma. Foi a primeira noite, que se desenhou o sonho. Sonho da Fiel. Sonho de Romarinho, a conquista da Libertadores
FICHA TÉCNICA: BOCA JUNIORS (ARG) 1 X 1 CORINTHIANS Local: La Bombonera, Buenos Aires (ARG) Data/hora: 27/6/2012 - 21h50 Árbitro: Enrico Ósses (CHI) Assistentes: Francisco Mondria e Carlos Astroza (CHI) Renda e público: Não disponíveis Cartões amarelos: Roncaglia, Riquelme Cartão vermelho: - GOLS: Roncaglia (28'2°T) e Romarinho (40'/2ºT) BOCA JUNIORS: Orión; Roncaglia, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Somoza, Ledesma (Rivero, 36'/2ºT), Erviti e Riquelme; Mouche (Cvitanich - 42'/2ºT) e Santiago Silva (Viatri - 39'/2ºT). Técnico: Julio Cesar Falcioni CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex e Danilo (Romarinho - 38'/2º); Jorge Henrique (Liedson - 38'/1ºT) e Emerson Sheik. Técnico: Tite
Segunda partida da Final da Copa Libertadores 2012
FINAL DA LIBERTADORES
A espera acabou... A festa foi preta e branca. E com direito a "olé" e bem menos sofrimento do que a Fiel está acostumada. Com dois gols do Emerson Sheik, o Timão venceu o Boca Juniors por 2 a 0, no Pacaembu, e conquistou de forma invicta a Copa Santander Libertadores. Aos secadores, só resta chorar, a América é da Fiel! Para a alegria, lágrimas e todos os sentimentos misturados de seus torcedores. "Vamos Corinthians! Essa noite teremos que ganhar..." A música embalou o Timão nesta Liberta. E o time ganhou. Mas a festa não acabou e nem acabará durante a noite...
Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não vão constar em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana. O dia da libertação. O dia da Libertadores.
A vitória por 2 a 0, sobre o Boca Juniors, de tanta tradição e seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita do Timão. E mais: de forma invicta e enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.
O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.
De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. Bem diferente de 2000, quando bateu o Vasco na decisão, no Maracanã. Um mundial para ninguém botar defeito. Monterrey (MEX), Auckland City, da Nova Zelândia, e o poderoso Chelsea (ING) já estão classificados para a competição no fim do ano.
Emerson bate e abre o placar contra o Boca Juniors
Mais luta do que futebol
O Corinthians entrou em campo invicto na Libertadores. O Boca Juniors foi ao Pacaembu sem ter perdido nenhum jogo fora de casa. Jogaço? Lutaço! Os primeiros minutos fizeram inveja a Anderson Silva e Chael Sonnen. Soco de Chicão em Mouche, empurrão de troco, tapa de Erviti em Paulinho... Mais tarde, ainda haveria exibição de "El Tanque" Santiago Silva, com cotovelada em Castán e tentativa de imobilização em Ralf.
Futebol mesmo apareceu pelos pés de Sheik. Com velocidade, ousadia e toques rápidos, o camisa 11 era quem menos tinha medo da decisão. Ousadia que provocou o maior drama do primeiro tempo: um choque entre Somoza e o goleiro Orion.
O camisa 1 do Boca caiu por três vezes no chão e não suportou a dor. Saiu aos prantos, consolado pelo técnico, o ex-goleiro Julio César Falcioni. E por ironia do destino, o reserva Sosa, pouco mais de um ano depois, voltou ao Pacaembu. Era ele o goleiro do Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.
Alex não confiou nem em Orion nem em Sosa. Tentou quatro finalizações de fora da área, sem sucesso. Do outro lado, Riquelme, que antes do jogo tomava água e gargalhava, foi só rascunho do grande jogador que entrou para a história. Era constrangedor seu esforço, em vão, para correr e achar os companheiros, limitados tecnicamente. Fim de primeiro tempo com a certeza de que o segundo não poderia ser pior.
Emerson comemora gol do Timão
Sheik para a história
O empate levaria o jogo para a prorrogação, e Riquelme, que mal conseguia jogar 90 minutos, parecia querer disputar 120. Rolou no chão, demorou para cobrar escanteio, mexeu com o equipamento dos fotógrafos e fez falta digna de jogador juvenil. Na cobrança, a bola esperou por um toque consciente, que veio do calcanhar de Danilo. Sheik, no lugar certo, na hora certa, fuzilou Sosa e deixou o Pacaembu em êxtase.
A vantagem expôs ainda mais a limitação do Boca. Riquelme, em atuação de dar pena, não criou nada. O único recurso, mesmo depois que Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, eram os cruzamentos. Os argentinos abriram o meio e se cansaram, cenário dos sonhos para o Corinthians garantir o título invicto (oito vitórias e seis empates).
Mouche, sozinho, teve a única boa chance dos visitantes durante o jogo. Cabeceou nas mãos de Cássio. Uma caridade do atacante para que o goleiro, brilhante no mata-mata, pudesse aparecer na decisão. Riquelme, de 34 anos, não era o único "velhinho" cambaleante em campo. Schiavi, aos 39, errou passe fácil no campo de defesa. Deu nos pés de quem não poderia dar. Daquele que nasceu para ser vencedor. Tricampeão brasileiro nos últimos três anos, Emerson arrancou para a glória definitiva. Deixou Caruzzo para trás como se o rival nem existisse e tocou com categoria. Não parou de correr nem na comemoração, quando foi perseguido pelo preparador físico Fábio Mahseredjian, outro craque desse título.
Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer, e os "antis" já nem secavam mais. A torcida orgulhosa por ter sido fiel e Fiel na Libertadores, viajou por alguns segundos. Lembrou-se do vacilo de Guinei, da cobrança de pênalti de Marcelinho Carioca, do "pega, pega" do Morumbi, do gol de Vágner Love e de ter descoberto quem era o Tolima. Exemplos que invertem a letra do hino. Teu passado é uma lição. Teu presente, uma bandeira.
Enquanto os adversários terão de pensar em novas brincadeiras a partir de agora, a torcida grita "É campeão!". Duas palavras que valem mais do que todas escritas acima.
FICHA TÉCNICA: CORINTHIANS 2 X 0 BOCA JUNIORS Local: Pacaembu, São Paulo (SP) Data-hora: 4/7/2012, 21h50 Árbitro: Wilmar Roldan (COL) Assistentes: Abrahan Gonzales e Humberto Clavijo (COL) Renda e público: R$ 2.580.912,50 / 37.959 pagantes Cartões amarelos: Chicão, Leandro Castán e Jorge Henrique (COR); Mouche, Schiavi, Caruzzo e Santiago Silva (BOC) Cartão vermelho: - GOLS: Emerson Sheik, 8'/2ºT (1-0); Emerson Sheik, 27'/2ºT (2-0) CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Douglas - 43'/2ºT); Emerson Sheik (Liedson - 46'/2ºT) e Jorge Henrique (Wallace - 46'/2ºT). Técnico: Tite BOCA JUNIORS: Orión (Sosa Silva - 32'/1ºT), Sosa, Schiavi, Caruzzo e Clemente Rodríguez; Somoza, Ledesma (Cvitanich - 20'/2ºT), Erviti e Riquelme; Mouche (Viatri - 37'/2ºT) e Santiago Silva. Técnico: Julio Cesar Falcioni