quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sétimo escudo do Corinthians

Em 1922 nasce o sétimo distintivo do Timão, surge então, a âncora e os dois remos vermelhos, fazendo referência aos  esportes náuticos praticados pelo clube. Esta versão foi criada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians no ano de 1922. 

Rebolo foi, acreditem, um grande jogador de futebol ! Uma de suas obras mais famosas, a tela “Futebol”, de 1936, mostra dois jogadores frente a frente, um deles o próprio artista.

Rebolo era como dizem os torcedores apaixonados pelo Timão, “corintiano roxo”, de carteirinha e tudo. 

A paixão pelo Corinthians era tanta que Rebolo desenhou o emblema que o  time carrega no peito até hoje, com a âncora e os dois remos cruzados.

Rebolo foi um verdadeiro “boleiro”, no início do século passado. Nasceu em 1902, ano em que se disputou o primeiro campeonato paulista oficial. Quando começou a trabalhar ainda jovem com pinturas decorativas de paredes nas residências da época, o futebol nunca foi deixado de lado.

O primeiro time em que jogou foi o da Associação Atlética São Bento, em 1917. Mas foi em 1922 que descobriu as verdadeiras cores de seu coração. Foi contratado pelo Corinthians, exatamente no ano em que o clube acabou conquistando o título do “Centenário da Independência do Brasil”.Com o passar do tempo a versão de Francisco sofreu alterações, mas o esboço continuou o mesmo.A bandeira de São Paulo, neste símbolo, não possui as 13 listras oficiais, mas com as mudanças seguintes, elas apareceram.

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