quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Escudo comemorativo do centenário Corinthiano

O décimo escudo do Timão foi desenvolvido por patrocinadores, por um motivo bem especial, em 01 de setembro de 2010, o Coringão completou 100 anos de glórias, e recebeu da marca esportiva Nike um manto comemorativo.

Para relembrar as lutas e glórias conquistadas no decorrer de todos esses anos, a camisa foi inspirada no primeiro uniforme do Timão. Além das listras beges, o escudo traz apenas as iniciais de Corinthians Paulista.


Nono escudo do Corinthians

Em 1990, foi adicionada a nossa primeira estrela, em homenagem ao Campeoato Brasileiro daquele ano.

Com a conquista do Campeonato Brasileiro de 1998, outra estrela foi adicionada ao nosso escudo.


A 3ª estrela veio no final de dezembro de 1999, após a conquista do Brasileirão daquele ano.

Menos de um mês depois, em janeiro de 2000, essas 3 estrelas iriam ganhar uma companhia mais brilhante...

Em janeiro de 2000, mais precisamente no dia 14, a maior estrela de nosso escudo foi adicionada, após a conquista do Primeiro Mundial de Clubes da FIFA.


A última estrela foi conquistada no final de 2005, após o título do Campeonato Brasileiro.


No dia 26 de Outubro de 2011, a diretoria do Timão resolveu tirar todas as estrelas do escudo. Talvez já prevendo a conquista de novos brasileiros e  mais um mundial que logo virá. Realmente ficariam muitas estrelas. A decisão da diretoria se baseia no fato de que cada fiel torcedor tem um título preferido, não um principal. Não há uma estrela que brilhe mais do que a outra, porém o belíssimo emblema é único e cada corinthiano guarda seu título e sua estrela dentro de seu fiel coração.

Oitavo escudo do Corinthians

Com o passar dos anos, o escudo foi se refinando. A bandeira central ganhou movimento bem como foi redesenhada para respeitar a bandeira oficial do Estado.
A boia, em volta do círculo, foi disfarçada e amarras foram colocadas para completar o escudo.

Essa "versão final" que conhecemos hoje, com os detalhes e reflexos nos remos e âncora, começou a aparecer no início dos anos 80.

Sétimo escudo do Corinthians

Em 1922 nasce o sétimo distintivo do Timão, surge então, a âncora e os dois remos vermelhos, fazendo referência aos  esportes náuticos praticados pelo clube. Esta versão foi criada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians no ano de 1922. 

Rebolo foi, acreditem, um grande jogador de futebol ! Uma de suas obras mais famosas, a tela “Futebol”, de 1936, mostra dois jogadores frente a frente, um deles o próprio artista.

Rebolo era como dizem os torcedores apaixonados pelo Timão, “corintiano roxo”, de carteirinha e tudo. 

A paixão pelo Corinthians era tanta que Rebolo desenhou o emblema que o  time carrega no peito até hoje, com a âncora e os dois remos cruzados.

Rebolo foi um verdadeiro “boleiro”, no início do século passado. Nasceu em 1902, ano em que se disputou o primeiro campeonato paulista oficial. Quando começou a trabalhar ainda jovem com pinturas decorativas de paredes nas residências da época, o futebol nunca foi deixado de lado.

O primeiro time em que jogou foi o da Associação Atlética São Bento, em 1917. Mas foi em 1922 que descobriu as verdadeiras cores de seu coração. Foi contratado pelo Corinthians, exatamente no ano em que o clube acabou conquistando o título do “Centenário da Independência do Brasil”.Com o passar do tempo a versão de Francisco sofreu alterações, mas o esboço continuou o mesmo.A bandeira de São Paulo, neste símbolo, não possui as 13 listras oficiais, mas com as mudanças seguintes, elas apareceram.

Sexto escudo do Corinthians

O sexto distintivo do Timão nasceu no final de 1919 e mudou totalmente. Ganhou um círculo negro grosso que era preenchido pelo nome completo do clube com a data de fundação escritas na cor branca. No centro, foi incorporado a bandeira paulista, estampada de um modo, como se estivesse em movimento, mas sem o rigor das 13 listras, que constitui a bandeira original.
E também foi a primeira vez que no escudo apareceu o nome que ostenta até os dia atuais - S.C. CORINTHIANS PAULISTA.

Quinto escudo do Corinthians

O quinto escudo do timão e data de 1916 ficando até meados de 1919, a modificações foram básicas, a moldura preta foi retirada e trocada por um circulo, mantendo as  S C P no centro.

Quarto escudo do Corinthians

O quarto escudo nasceu em 1916, agora o distintivo ficou contornado por um circulo, o SCP agora ficou entrelaçado, com uma fonte mais fina. Este símbolo teve diversas mudanças, até que o distintivo, ficou dentro de uma moldura preta vazada.

Terceiro escudo do Corinthians

Ainda em 1914 o litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy, que foi um dos primeiros grandes ídolos corinthianos e também o primeiro jogador do Timão a ser convocado pela Seleção Brasileira, para disputar o Campeonato Sul-Americano de 1916, criou o terceiro distintivo para o Corinthians,  o litógrafo Hermógenes incluiu  a letra S no escudo.

Segundo escudo do Corinthians

O segundo escudo da história do Corinthians, demorou quase 100 anos para ser descoberto por, David Costa e Celso Unzelte, o escudo perdido, foi descoberto através de registros fotográficos revelando que, em junho de 1914, o Corinthians jogou contra o Germania no palestra Itália e venceu pelo placar de 3x1. O símbolo utilizado não era o tradicional CP, e sim o P com um C pendurado, como se fosse uma ferradura, sendo que a letra C era vazada, por este motivo o escudo é bege.
Esta foto por ter uma excelente qualidade também serviu para provar que realmente, o manto corinthiano nasceu bege com golas negras.

Primeiro escudo do Corinthians

O primeiro distintivo não surgiu em uma partida de futebol. Foi durante uma corrida de 10 km, na época denominada de Taça Unione Viaggiatori Italiani, no Parque Antártica, que o primeiro resquício do que seria o escudo corinthiano, apareceu. 

Hoje, esta competição é conhecida como São Silvestre, uma das mais famosas do país. Quem competiu pelo nosso glorioso Timão foi João Collina (um operário espanhol). Ele trouxe em sua camisa as siglas CP entrelaçadas no canto esquerdo do peito. Foi à primeira competição oficial do Coringão em 1912 e a primeira vez que o CP foi registrado na história.

Foi para entrar na Liga Paulista de Foot-ball que, as presas, o time de futebol do povo teve que criar um distintivo. As letras C e P sobrepostas foram bordadas nas camisas desbotadas dos jogadores, às vésperas da partida.