Garoto pobre, vindo da periferia de São Paulo, Paulo Sérgio Rosa ganhou esse apelido, graças ao par de chuteiras da marca Viola que comprou, e cuja qualidade era contestável, porém a única que podia comprar. Começou nas categorias de base do clube no antigo terrão, onde começou a aparecer como uma futura promessa. Lançado às pressa ao time profissional em 1988 nas semifinais do Campeonato Paulista - Edmar que era o centroavante titula havia sido convocado para a Seleção Brasileira; coube ao jovem Viola marcar o gol que valeu o Título do Paulistão de 1988. Graças a esse feito, tornou-se herói do dia para a noite. Após esse episódio, e com a Fiel cobrando grandes apresentações do jovem jogador, passou a alternar boas e más apresentações, tanto que após o gol do título, ficou exatos 105 dias sem balançar novamente as redes adversárias. Como a pressão estava muito grande, a diretoria resolveu empresta-lo. Em 1990 foi defender o São José, e depois ao Olímpia. Em 1992, aos 23 anos, Viola retornou ao clube, mas não foi muito aproveitado nesse ano, ficando mais na reserva. Em 1993, viveu sua melhor fase no clube.
Artilheiro do Paulistão com 20 gols, cujas comemorações ficaram marcadas por coreografias das mais inusitadas e variadas, como aquela que imitou um porco ao marcar um gol contra o Palmeiras na final do Paulistão daquele ano. Graças às suas boas atuações, acabou sendo convocado para disputar a Copa do Mundo de 1994, onde seria Tetracampeão com a Seleção como reserva de Romário. Em 1995, de volta ao Timão, Viola fatura mais um Campeonato Paulista, e a Copa do Brasil. Foram 283 jogos, e 105 gols com o manto alvinegro. Em 1995 mesmo, acabou sendo negociado com o Valencia da Espanha. Lá, devido a não adaptação, acabou não rendendo o esperado e acabou retornado ao Brasil em 1996. Viola atualmente participa tde partidas exibições pela equipe Masters do Corinthians.
Nenhum comentário:
Postar um comentário